Em prol da memória histórica da cidade, o presidente da Câmara Municipal de Araraquara, Jéferson Yashuda Farmacêutico (PSBD), autorizou a digitalização das primeiras atas da Casa de Leis, que foram entregues, nesta quarta-feira (31), ao Arquivo Histórico do município, na Casa da Cultura, juntamente com a versão digital do processo dos Britos. “Com o tempo, as informações das atas poderiam se perder. Por isso, a importância dessa inciativa de eternizar esses documentos por meio da digitalização. Assim, todos terão acesso à história da Câmara Municipal, a instituição mais antiga da cidade, e da própria história da cidade, até mesmo do conforto de suas casas”, destacou Yashuda. Segundo o juiz da Vara da Fazenda, João Baptista Galhardo Júnior, a Câmara de vereadores é o palco democrático de um município.  “Todos os envolvidos estão de parabéns. Uma cidade que não preserva o seu passado está fadada a não ter futuro”. As atas digitalizadas estão disponíveis no site da Câmara, no ícone do Memorial. “É fácil a localização desses arquivos e é uma maneira de conhecermos um pouco de tudo o que acontecia na cidade”, afirmou Sílvia Gustavo, coordenadora de Memorial do legislativo municipal.   Processo dos Britos João Baptista Galhardo, delegado do 1º Registro de Imóveis, preservou o processo dos Britos, que se encontrava em seu local de trabalho, salvando essa memória Araraquarense. “Quando o tribunal determinou a incineração desses documentos, por falta de espaço para armazenamento, eu resolvi guardá-los, até que Rodolfo Telarolli teve a ideia de trazê-los para o Arquivo Histórico”, contou. Para o prefeito Edinho Silva (PT), o caso dos Britos e a chegada da ferrovia são os principais fatos históricos do município. “Esses acontecimentos nos ajudam a interpretar a formação da identidade do povo araraquarense e a digitalização desses documentos é um presente para os 200 anos da cidade”. O evento também contou com a presença da secretária de Cultura, Teresa Telarolli, da coordenadora de Acervos e Patrimônio Histórico, Fabiana Virgílio, e da sócia-proprietária da Safebox, Tânia Rosa, responsável pela digitalização do processo dos Britos.

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