“Cada chuva que dá, piora. O buraco não chegava até aqui. Quando chove, isso enche”. Essas são algumas palavras de uma moradora sobre a erosão em um terreno onde há uma nascente, na Rua Júlio Teixeira Borges, próximo aos bairros Jardim Brasil e Parque Gramado. “É urgente que se veja o que pode ser feito aqui”, completou outro morador.

Esse é apenas um dos locais que sofrem com o problema. No Jardim Santa Clara, no cruzamento da Rua Antonio Corrêa da Silva Neto com a Avenida Massaiuqui Sano, a erosão também só piora a cada chuva: a água desce a avenida, que possui um grande declive, e os poucos bueiros existentes estão entupidos. Para buscar uma solução para os problemas, o vereador Edio Lopes (PT) visitou os locais, juntamente com o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Wellington Cyro de Almeida Leite, e o diretor de Gestão Ambiental, Helton Galvão. No caso do terreno da nascente do Parque Gramado, não há uma galeria para contenção das águas das chuvas, conforme observou o superintendente. “Não foi feito um planejamento na infraestrutura do local e acaba acontecendo isso, não há uma galeria pluvial.”

“A cada chuva cai uma árvore também. A rua vira um rio, junta água do Jardim Brasil e do Parque Gramado. Moro há bastante tempo aqui e não era assim. Ainda dá tempo de arrumarem para esse buraco não chegar até a rua”, relata uma moradora. Além da erosão, o local sofre com o lixo que é depositado e até restos de animais podem ser encontrados. Para Galvão, a primeira medida a ser tomada é a Defesa Civil interditar e isolar essa área. Cyro afirmou que vai entrar em contato com a Secretaria de Obras para ver que medidas poderão ser tomadas para resolver as questões.

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