“As pessoas nem sempre dão a devida ênfase à importância da saúde nas suas vidas. Mas quem trabalha no setor conhece a luta pela vida e os desafios que precisam ser superados diariamente”, observou o vereador Gérson da Farmácia (PMDB), ao discursar na posse do novo Conselho Municipal de Saúde na última quarta-feira (29) na Prefeitura. O vereador, que também é presidente da Comissão de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social, representou a Câmara Municipal no evento, em que foram empossados 32 conselheiros que assumirão a função pelos próximos dois anos.

A ocasião suscitou uma série de reflexões sobre a saúde. A secretária Eliana Honain lembrou que “a missão do Conselho é de extrema importância, pois é com a participação popular que reestruturaremos a saúde pública na nossa cidade”. Já o atual presidente do Conselho, Benedito Sérgio Carvalho, salientou a importância que cada conselheiro, individualmente, deve assumir ao analisar demandas e fiscalizar os serviços prestados à população. Finalmente, o prefeito Edinho Silva (PT), apontou que “as demandas de saúde nunca cessam, e isso é legítimo. A nossa tarefa fundamental é aproximar o real e o ideal, e o papel do Conselho é imprescindível para executar essa tarefa”.

Os participantes indicaram alguns desafios que a nova gestão terá pela frente. Entre eles estão o fortalecimento da Gota de Leite, a reestruturação das UPAs, a prevenção da febre amarela e a demora na realização das cirurgias eletivas.

Estiveram presentes no evento os vereadores Elias Chediek (PMDB), Paulo Landim (PT), Roger Mendes (PP) e Thainara Faria (PT), além das secretárias Juliana Agatte  (Planejamento e Participação Popular), Eloísa Mortatti (Assistência e Desenvolvimento Social) e Priscila Luiz (Comunicação).

Como funciona o Conselho Municipal de Saúde

O conselho é composto por 32 pessoas, sendo 16 usuários da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e 16 trabalhadores e gestores do setor. As reuniões do conselho são mensais.

As funções deliberativas e fiscalizatórias do grupo abrangem a elaboração de estratégias e o controle da execução da política de saúde do município, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros, como a aprovação de orçamentos e novos programas. Os integrantes têm mandato de dois anos e não recebem remuneração.

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