Plenário lotado e intensos debates sobre o polêmico projeto do Executivo que propunha a venda do imóvel do antigo pronto socorro do Melhado marcaram a 154ª Sessão Ordinária da atual Legislatura, na terça-feira (17), que foi suspensa duas vezes, numa delas para a manifestação do prefeito Marcelo Barbieri na Tribuna Popular em defesa do projeto, argumentando que o recurso da venda seria necessário para o pagamento de indenização de parte dos trabalhadores da extinta Companhia Troleibus Araraquara (CTA). Colocado em votação no Plenário após às 23h30, o projeto foi rejeitado por 11 votos contra e 6 favor. Votaram a favor os vereadores Roberval Fraiz (PMDB), Jair Martineli (PMDB), Gerson da Farmácia (PMDB), Adilson Vital (PV), Rodrigo Buchechinha (SD) e William Affonso (PDT). Votaram contra os vereadores João Farias (PRB), Edna Martins (PSDB), José Carlos Porsani (PSDB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (PSDB), Donizete Simioni (PT), Edio Lopes (PT), Gabriela Palombo (PT), Dr. Helder (PTB), Dr. Lapena (PP), Juliana Damus (PP) e Pastor Raimundo (PRB).
Os vereadores aprovaram em primeira votação projeto da Prefeitura que altera a lei que criou a Sala do Empreendedor, órgão responsável pela expedição de Alvarás de Licença de Localização e Funcionamento, alterando a necessidade da prévia “sindicância fiscal” no local do empreendimento, em casos previstos pela alteração da lei. O projeto prevê também a substituição do Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Emissão de Alvará, que antes era compartilhado do Governo Estadual (VRE), e agora foi adotado um exclusivo para o município. O projeto volta para segunda votação na próxima Sessão.
Os vereadores autorizaram a Prefeitura a abrir crédito no valor de R$ 280 mil como um reforço nas dotações destinadas aos serviços de portaria e limpeza dos prédios do Daae e ETE.
Publicado em: 17/05/2016 14:46:37