A Lei aprovada por unanimidade em 2013 foi o tema abordado por Rogério Belmiro Tampellini, credenciado pela Missão Apostólica de Araraquara, na Tribuna Popular da Câmara Municipal, na sessão ordinária de número 151, realizada nesta terça feira, dia 26 de abril. Afirmou que o poder público não está usando a lei, pois enviou ofício ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de Araraquara (COMPHARA) solicitando informações referentes ao patrimônio público e não conseguiu. Segundo ele, indagou sobre a demolição de um imóvel tombado localizado na Rua Voluntários da Pátria, a rua 05, esquina com a avenida São Paulo, e o porquê da demora do tombamento do matadouro municipal. Tampellini afirmou que com relação ao matadouro “até agora só o silêncio”, e a resposta sobre o casarão tombado só veio bem depois dos prazos estabelecidos pela lei e com informações equivocadas. “Me passaram um alvará de outro local, uma construção autorizada no Jardim Roberto Selmi Dei”, disse. “Quero crer que isso não seja proposital, pois luto pelo interesse público e não posso ter uma devolutiva como essa por parte do poder público”, completou. Em tom exaltado, o historiador finalizou sua participação na Tribuna afirmando não acreditar que houve conivência com a demolição do imóvel e com essa resposta. “Sou criticado por tentar preservar a memória da cidade e vou continuar. O poder público não pode deixar de cumprir a lei, pois prejudica as lutas cidadãs da sociedade”, desabafou.

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