O diretor do Sismar, representativo dos funcionários públicos municipais, Marcos Roberto de Carvalho Zambone, ocupou espaço da Tribuna da Câmara Municipal de Araraquara na sessão legislativa de terça-feira (19), explicitando a princípio não contar com inimigos na administração, mas sim adversários, pois a situação do inimigo é pautada pelo ódio. Deixou claro estar com o controle emocional tranquilo para falar do respeito ao servidor que é gente, não número.
Para o diretor, o prefeito deixou de responder o pedido protocolado pedindo a abertura de conversação a respeito do aumento salarial, considerando então que esta manifestação resultou no aumento de 4%, um insulto na medida em que o IPTU e a água tiveram reajuste maior.
Citou Zambone que o servidor não consegue pagar suas contas e cobrou parceria da Câmara no sentido de aumentar o valor do ticket, salientando que a falta da abertura de dialogo impossibilita a informação e os servidores ficam sabendo dos fatos através dos noticiários, inclusive com relação aos TAC (Termos de Ajuste de Conduta), algo que a municipalidade terá que pagar.
Enfatizou o diretor que o servidor “fica com raiva” ante fatos como a improbidade administrativa, a contratação de Escritório de Advocacia para atuar frente ao INSS, e quando o Sismar pede reajuste com base no IPCA no valor de 8,17% a Prefeitura manda o menor.
Segundo Zambone, o Sismar tenta conversar, mas não ocupa espaço na agenda do Prefeito, deixando explicito que o secretário da Fazenda acenou com o número de 104 servidores comissionados sem citar o número de ocupantes de funções e confiança, acreditando ser mais de 1.000, sem contar o superfaturamento com lousa digital e a multa da Fungota.
Para o diretor do Sismar, o sindicato quer o diálogo, esta aberto ao diálogo para avançar nas negociações, e que a administração deve mudar o foco da relação, adiando inclusive esta data base, desde que depois de encerrado o debate e o aumento for decidido o pagamento seja retroativo.
Publicado em: 20/05/2015 12:44:27