Secretário municipal da Fazenda aborda dissídio coletivo dos servidores

Visualize fotos

O secretário municipal da Fazenda, Roberto Pereira, ocupou a tribuna popular da Câmara Municipal na sessão ordinária de número 108, na terça-feira (19), quando abordou o dissídio coletivo dos servidores públicos municipais, data-base 2015.

Para Pereira, é preciso desmistificar o índice de inflação, pois não existe fator único e deve ser desvinculado do IPCA, pois de acordo com o Banco Central, não há índice oficial para medir a inflação de períodos passados. Garantiu que existe embasamento legal na súmula vinculante 42 do Supremo Tribunal Federal (STF), que versa sobre a inconstitucionalidade de atrelar a inflação aos salários dos servidores. Na ocasião fez uma comparação com cidades da região, como São Carlos e Rio Claro, que têm uma maior arrecadação, enquanto Araraquara gasta mais com o funcionalismo. O secretário lembrou que a economia está em “clima de recessão” e exemplificou com as demissões crescentes no Brasil em empresas de vários setores. Ele apontou que “desde 2009 os servidores têm garantida a reposição da inflação”, e que a projeção de gastos com o funcionalismo para 2015 é de mais de R$ 808 mil reais mensais e mais de R$ 11 milhões ao ano, com o reajuste de 4% proposto. Foi taxativo quando demonstrou que com tal aumento e mantendo a arrecadação da receita prevista na LOA/2015, a despesa com pessoal estará muito próxima do limite constitucional, definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Arrecadação ICMS

Rio Claro – R$ 161.742.878,30

São Carlos – R$ 138.880.908,00

Araraquara – R$ 134.116.439,88

 

Arrecadação IPTU

São Carlos – R$ 59.241.710,36

Rio Claro – R$ 44.481.809,32

Araraquara – R$ 40.597.291,77

 

Despesa com pessoal

Araraquara – R$ 288.585.720,22

São Carlos – R$ 258.469.874,52

Rio Claro – R$ 250.116.519,16




Publicado em: 20/05/2015 00:45:55