Câmara Municipal adere ao Dia da Não Violência Contra a Mulher

Coordenadora executiva de Políticas Públicas para as Mulheres falou na Tribuna Popular
Visualize fotos

Geani Trvisóli, coordenadora executiva Políticas Públicas para as Mulheres, utilizou a Tribuna Popular da Câmara Municipal, na sessão ordinária de terça-feira, 25 de novembro, para falar sobre o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, celebrado nesta data. Ela recebeu apoio de todos os vereadores para as atividades e a campanha contra a violência. Ela exortou homens, mulheres e toda a sociedade a se engajarem na luta. “As ações estão ocorrendo no mundo todo e é uma batalha constante e diária. A violência contra as mulheres não distingue cor, classe social ou raça; é maléfica, absurda e injustificável. É um grande desafio na área dos direitos humanos”, afirmou. A coordenadora destacou a importância de acabar com a impunidade aos agressores e aumentar o fluxo de informações sobre o feminicídeo. “Não estamos apenas lutando contra a violência, buscamos também a conscientização e sensibilização para esta grande batalha, é uma luta de toda sociedade”, disse.

Para ela, Araraquara se destaca em políticas públicas em defesa dos direitos das mulheres por ser uma das poucas cidades paulistas a contar com uma Casa Abrigo, a Coordenadoria e outros órgãos, mas ressaltou que “ainda há muito a fazer, como trabalharmos a questão das drogas, saúde e tantas outras”. Geani observou que “a violência não é apenas física; olhe nos olhos de uma mulher e observe se há angústia e desespero porque a violência também é psicológica, moral, sexual”. Segundo ela, uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência; 120 milhões de mulheres e meninas já foram submetidas a sexo forçado no mundo; e, 133 milhões já sofreram mutilação genital. “Na Coordenadoria, fazemos diversos atendimentos diários e verificamos a necessidade de uma grande mobilização para esta batalha, percebemos a importância da luta contra a violência e do apoio às mulheres. Queremos ser amadas, respeitadas e honradas e livres”, concluiu.




Publicado em: 26/11/2014 11:12:33