O serviço é mais conhecido como o Cras do Cruzeiro do Sul, mas, na verdade, a sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) “Ida Garcia da Cruz” está localizado no Jardim Iedda há cerca de um ano. A casa nova está agradando a funcionários e moradores dos dez bairros atendidos pelo serviço: os Jardins Athenas, Arco-Íris, Diamante, Cruzeiro do Sul I e II, Iedda, Del Rey, Imperial, Esplanada e o Residencial Silvestre. “O Cras é a porta de entrada para o serviço de assistência social em Araraquara”, explica a gestora da unidade, a psicóloga Graziele de Aguiar Roncato, ao vereador Rafael de Angeli (PSDB), durante visita na quinta-feira (1), para ouvir eventuais demandas a serem encaminhadas ao Executivo.
A sede conta com espaços para Cadastro Único, administração, copa, banheiros com acessibilidade para deficientes físicos, brinquedoteca e várias salas para atividades e atendimentos individuais e coletivos. O Centro conta com psicólogos, assistente social, agentes comunitários e assistente de limpeza. “Este Cras está bem estruturado e adaptado, é novinho, um espaço muito bom”, avalia Graziele.
Motorista e vidros
Apesar das boas condições gerais, a gestora apontou duas demandas ao parlamentar. A primeira é a necessidade de mais motoristas. Uma vez por semana, os profissionais do Cras se deslocam para as visitas domiciliares aos usuários, e o serviço tem sido prejudicado por falta de carros. “São poucos motoristas para atender a todos os Cras dos seis territórios. Hoje mesmo não pudemos fazer as visitas porque havia um só disponível, e ele estava se desdobrando para fazer entregas no Hortênsias e no Valle Verde. Não podia vir. Se tivéssemos pelo menos um motorista fixo apenas uma vez por semana, seria ótimo para o trabalho”, sugere a gestora. Outro problema apontado foi a necessidade de trocar quatro vidros quebrados em duas tentativas de invasão à sede. “Foi no ano passado. Não chegaram a entrar, mas quebraram vidros na copa e em uma das salas. Já foi solicitado o conserto, creio que esteja na programação da Secretaria”, diz Graziele. Angeli encaminhará indicações à Prefeitura solicitando a solução dos dois problemas.
Atendimentos e visitas
O Cras oferece aos moradores da região atendida visitas domiciliares, trabalho com famílias em situação de vulnerabilidade, auxílio com programas de transferência de renda (como o Bolsa Família), grupos focais e atendimentos individuais com psicólogos no âmbito do projeto federal Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Há ainda um serviço de convivência, que disponibiliza filmes e discussões com enfoque lúdico, artístico, profissional ou outros, dependendo do grupo atendido. Outro importante serviço é a inscrição no Cadastro Único, que dá acesso a programas assistenciais em âmbitos municipal, estadual e federal. Por meio de parcerias, são ministrados cursos na sede: de crochê, com a Secretaria de Cultura, e de dama, com a de Esportes e Lazer. O Centro também faz encaminhamentos, de acordo com as necessidades dos usuários, para postos de saúde, escolas ou outros serviços. “A nossa ideia é trabalhar em rede, em articulação com as demais secretarias, seja no território ou fora dele”, diz Graziele, que acrescenta: “É importante salientar que o Cras está aberto a todas as famílias dos bairros atendidos, não apenas aquelas em situação de vulnerabilidade”. Para Rafael de Angeli, “é visível a boa qualidade do atendimento e dos serviços prestados nessa unidade, mas a população poderia se integrar mais ao que é oferecido. Talvez seja necessário ampliar a divulgação desses benefícios para que tenhamos uma assistência social mais efetiva nestes dez bairros em que o Cras atende”.
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Publicado em: 06/08/2019 17:16:01