Roseli de Fátima Santana Silva, mãe de criança com deficiência, ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara, nesta terça-feira (27), para falar sobre as atividades, dificuldades e conquistas do grupo Mães Guerreiras.
Trata-se de um grupo formado no WhatsApp, para compartilhar experiências e problemas enfrentados pelas famílias, além de uma união de forças para juntos buscar benefícios para as crianças.
Segundo Roseli, em pouco tempo o grupo cresceu e hoje já são 54 mães, na maioria, de crianças com alterações severas, com paralisia cerebral ou que sofreram acidentes graves. “Há seis anos esse grupo vem se juntado devagar, pois, para nós estava muito difícil. E deu resultado. Atualmente a situação melhorou bastante, graças àquelas mães que abraçaram a causa, foram e continuam indo pra cima, para enfrentar a batalha”, disse a oradora.
Ela destacou que esse ano acontecerá a entrega de brinquedos adaptados, uma conquista, pois, a cidade não contava com esse benefício para as crianças. “Nós falamos assim, mas, são crianças de 27, 30 anos e precisamos de locais que possam acolher todas elas. Por exemplo: no shopping, não temos nem trocadores especiais. Por isso, não vamos parar. Vamos brigar, vamos lutar juntas para conseguir o que nossos filhos precisam”, completou.
Em 2005, as Mães Guerreiras tentaram, sem sucesso, criar uma associação que representasse a todos, mas, não conseguiram. Agora, com muito esforço, a transformação do grupo em associação está nos últimos trâmites. “Hoje, estamos dando vida a ela. Vai se chamar AAPPC – Associação Araraquarense dos Portadores de Paralisia Cerebral, mas, vai abranger todas as necessidades, como já é no grupo de hoje”, afirmou Roseli, finalizando sua fala com a demonstração de esperança que Araraquara seja uma cidade modelo para as pessoas com deficiência.
Publicado em: 29/08/2019 09:47:15