Após alta hospitalar, pacientes passam por reabilitação pós-Covid-19

O vereador Gerson da Farmácia sugeriu a implantação de programa ao Executivo
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Em resposta à Indicação nº 1524/2021, de autoria do vereador Gerson da Farmácia, que sugere ao Executivo a implantação de programa para reabilitação de pacientes após a alta hospitalar pela Covid-19, a Prefeitura encaminhou à Câmara o Ofício nº 1233/2021.

 

O documento informa que Araraquara, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), possui uma linha de cuidado em reabilitação de pacientes pós-Covid-19. As frentes dos atendimentos são o Centro Especializado em Reabilitação "Dr. Eduardo Lauand" (CER), Núcleo de Gestão Assistencial 3 (NGA 3), União dos Deficientes Físicos de Araraquara (UDEFA) e Clínica de Fisioterapia da Universidade de Araraquara (UNIARA).

 

A reabilitação dos pacientes começa na Unidade de Terapia Intensiva e Enfermaria do Hospital de Solidariedade, quando os pacientes são extubados: uma fonoaudióloga e um fisioterapeuta do CER realizam a avaliação com o paciente ainda acamado, de forma a proporcionar a reabilitação da deglutição e a retirada das sondas nasoenterais. Após a alta hospitalar, os serviços de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem, psicologia, nutrição e demais atendimentos em reabilitação são solicitados pela Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à residência do paciente ou diretamente pelos hospitais que recebem pacientes com Covid-19. Os objetivos desse atendimento inicial no CER é restabelecimento da função musculoesquelética e a redução da disfagia, ou seja, da dificuldade de deglutição.

 

No NGA 3, um pneumologista acompanha a longo prazo os pacientes que apresentam disfunção do sistema respiratório após a alta hospitalar. O acompanhamento é feito em  conjunto com fisioterapeutas. Por sua vez, de maneira suplementar, a UDEFA oferece suporte na área de fisioterapia motora. Aqueles pacientes que ainda necessitarem de fisioterapia respiratória  são encaminhados para o ambulatório da Uniara.

 

Gerson reforça a importância da disponibilização do atendimento. “Conforme dados do Ministério da Saúde, mesmo após a cura da COVID-19, cerca de 40% dos doentes continuam com algum tipo de sintoma ou desenvolvem novos problemas ligados à doença, depois que deixam as UTIs e enfermarias. A oferta desse serviço garantirá a recuperação completa desses pacientes”, afirma.




Publicado em: 29/06/2021 16:46:45