Fraldas geriátricas e medicamentos não serão mais distribuídos no mesmo local

Informação foi dada em resposta a requerimento do vereador Rafael de Angeli (PSDB) sobre falhas na distribuição dos itens
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Em dezembro, o vereador e primeiro secretário da Mesa Diretora do Legislativo, vereador Rafael de Angeli (PSDB), havia protocolado o Requerimento nº 1.214/2021, pedindo informações sobre a Farmácia Central do município.

O parlamentar argumentou no documento que a Farmácia “Doutora Clara Pechmann Mendonça” é importante para acesso da população a fraldas geriátricas e a medicamentos da rede pública no município.

Angeli continuou dizendo que, apesar da relevância do local, havia poucos funcionários trabalhando no atendimento ao público, além da falta de medicamentos, de estacionamento próprio e de variedade de dosagens, segundo relatos de munícipes.

O vereador formulou à Prefeitura questões sobre o quadro de servidores no local, a possibilidade de transferência do ponto de entrega de fraldas geriátricas para Unidades de Saúde dos bairros, para amenizar a sobrecarga; a possibilidade de ser anexado um aviso com os medicamentos indisponíveis para evitar filas, e a possibilidade de alteração em receitas para se adequarem às dosagens disponíveis.

Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informou que há sete funcionários servindo no local (sendo dois farmacêuticos, dois agentes administrativos, dois auxiliares de farmácia e uma estagiária), todos aptos para o atendimento da população.

 

Fraldas em outro local

A Secretaria declarou também que não há estrutura nas Unidades de Saúde para que as fraldas sejam estocadas, mas que já existe um projeto para que elas passem a ser entregues em lugar diferente dos medicamentos, sem especificar se já foi definido o outro local, amenizando filas de espera.

A divulgação da lista de itens que estejam em falta não foi tida como recomendável, uma vez que é variável, e qualquer atraso na atualização acarreta, consequentemente, em informações equivocadas, atrapalhando o atendimento.

Por fim, a Secretaria argumentou que alterar receitas também não é aconselhável e não está na rotina das farmácias, já que uma quantidade significativa de idosos é atendida frequentemente, e eles podem ter dificuldades em compreender recorrentes mudanças na prescrição.

Para Angeli, se não é possível acatar as ideias indicadas, são necessárias novas estratégias. “O problema existe e a população carece urgentemente de soluções para o descontentamento do atendimento no local. Vamos acompanhar e continuar cobrando melhorias”, explica e finaliza o vereador.




Publicado em: 26/01/2022 17:52:37