Educação é questionada sobre falta de profissionais para atender crianças com TEA

Vereadoras Fabi Virgílio e Thainara Faria, ambas do PT, receberam relatos sobre escassez de equipe
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Desde o ano passado, as vereadoras Fabi Virgílio e Thainara Faria, ambas do PT, vêm recebendo demandas que informam a falta de profissionais na rede municipal responsáveis por cuidar das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Nesta semana, acolhemos mais uma família, cuja filha, que estuda no CER ‘Professora Honorina Comelli Lia’, precisa do acompanhamento integral de um profissional capacitado. No entanto, neste ano de 2022, devido à falta de equipe, a criança frequentou o CER somente por quatro meses, pois não havia nenhum funcionário que, por direito da criança, deveria atendê-la. O problema vivenciado neste ano deve se agravar em 2023, pois, segundo a munícipe, o contrato da funcionária acompanhante vai até o dia 22 de dezembro e não há previsão para a ampliação da equipe”, argumentam em documento encaminhado à secretária municipal de Educação, Clélia Mara dos Santos.

As parlamentares pedem à chefe da pasta uma análise da situação do quadro de profissionais responsáveis por cuidar dessas crianças para que seja viabilizada a contratação de equipe para o ano de 2023.

“Nossa cidade é a primeira em São Paulo a ter um Centro de Referência do Autismo, 100% SUS, e somos um dos poucos municípios a emitir a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (Ciptea), que teve 132 emissões somente em abril de 2021. O caso relatado se torna gravíssimo, pois, desta forma, a educação infantil está prejudicada pela falta dos profissionais capacitados”, entendem Fabi e Thainara.




Publicado em: 17/10/2022 11:59:33