A hidrofobia, conhecida como raiva humana, é uma doença viral que compromete o sistema nervoso central (SNC) e pode levar à morte em uma semana, se não diagnosticada e tratada a tempo.

Pensando na importância dessa pauta, o vereador Marcos Garrido (Patriota) protocolou requerimento, solicitando esclarecimentos sobre medidas de profilaxia da raiva humana pós-exposição, disponibilidade de vacinas e outras ações de prevenção. O parlamentar se preocupa, principalmente, com a transmissão por mordidas de morcegos.

Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informa que o protocolo de Vigilância da Raiva é realizado pela Gerência de Zoonoses e pelo Controle de Fauna Sinantrópica, seguindo os princípios do Ministério da Saúde.

"Realiza-se recolhimento de morcegos suspeitos para exame de Raiva Animal; visita técnica em clínicas veterinárias para informar sobre a obrigatoriedade de notificação de casos suspeitos de raiva; vacinação antirrábica para animais domésticos; e vacinação emergencial de animais contactantes de morcegos", esclarece.

O setor explica que, em caso de mordedura acidental de animais suspeitos, o paciente deve procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível, sendo ela uma Unidade Básica de Saúde ou uma Unidade de Pronto Atendimento.

"O paciente deve ser encaminhado ao Serviço Especial de Saúde de Araraquara (Sesa), onde passará por consulta médica, e o médico prescreverá a conduta a ser tomada", completa.

O órgão aponta que, em caso de mordedura de animal doméstico, este é acompanhado para o Sesa e analisado; já em caso de mordedura de animal silvestre, o paciente é encaminhado para tratamento com vacina ou soro.

O horário de funcionamento do Sesa é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11 horas e das 13 às 15 horas, independentemente se forem consultas de encaminhamentos ou espontâneas.

Por fim, a Secretaria anexa um documento contendo detalhes sobre a raiva humana e suas formas de tratamento.

---