Prioridade de remoção para mães de filhos na primeira infância é requerida ao IFSP

Pedido da vereadora Fabi Virgílio (PT) vale também para mulheres com familiar em tratamento de saúde
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A vereadora Fabi Virgílio (PT) encaminhou à reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) requerimento, solicitando alterações das normas internas para dar prioridade aos pedidos de remoção das servidoras com filhos em primeira infância ou com familiar de primeiro grau em tratamento de saúde. A parlamentar observa no documento que a instituição tem 37 unidades em todo o Estado de São Paulo e muitas professoras se deslocam entre elas e, como é próprio da carreira de docente, também atuam em outras instituições e cidades.

No entanto, quando elas se tornam mães ou são rede de apoio de parente em tratamento de saúde grave, esse deslocamento se torna mais complicado e até comprometedor por conta das necessidades de sua presença no núcleo familiar. Decorrência disso, muitas destas docentes pedem remoção para unidades mais próximas das cidades de origem, porém, como não há prioridade para elas, ficam esperando por um longo tempo. “A primeira infância requer mais cuidados e mais da presença materna. É neste período que se constituem as bases físicas, emocionais, sociais e intelectuais da criança e também é quando se dá um grande salto de desenvolvimento cerebral e experiência afetiva determina o desenvolvimento integral para toda a vida”, justifica a parlamentar.

Fabi lembra que a ausência da mãe pelo deslocamento pode comprometer essa evolução. “Por isso, solicitamos ao Instituto Federal em São Paulo que avalie a possibilidade de implantar normas e regras internas que deem prioridade a mulheres docentes com filhos de até 6 anos de idade, valorizando o maternar e o desenvolvimento das nossas crianças, assim como nos casos de familiar de primeiro grau em tratamento de saúde, quando dos pedidos de remoção para as cidades próximas à de origem da família nuclear”, diz a vereadora.

Ela ainda avalia que a transferência pode se dar por tempo determinado – enquanto durar o tratamento de saúde do familiar ou até que termine a primeira infância do filho –, mas ainda assim é importante que o Instituto olhe com cuidado para estas docentes, de forma que elas possam tanto ser uma rede de apoio mais presente quanto ter o suporte de familiares, dependendo da situação. “Temos ciência de que há docente aguardando remoção para cidades de origem ou próximas da cidade de origem porque hoje atua a 500 quilômetros de casa, e sabemos que este não é um caso isolado”, finaliza.

 

Com informações da assessoria de gabinete da vereadora Fabi Virgílio (PT)




Publicado em: 08/05/2023 14:07:45