No final de março, o vereador Rafael de Angeli (PSDB) fez um requerimento à Prefeitura, pedindo informações sobre o programa “Saúde em Casa” e também referentes a farmácias que atendem a 34 unidades de saúde do município.

No documento, o parlamentar lembrou que o “Saúde em Casa” foi lançado em 2018 e questionou o Executivo sobre o funcionamento do programa: “O ‘Saúde em Casa’ iria realizar a entrega de medicamentos nas residências e propiciar assistência, onde o farmacêutico iria acompanhar e prestar orientação ao paciente”.

Angeli pontuou que nem todas as unidades de saúde contam com sua própria farmácia. “Recebo muitas reclamações de pacientes que precisam se deslocar para unidades de saúde de outros bairros para retirar os medicamentos.”

O vereador questionou também sobre a possibilidade de cada unidade contar com sua própria farmácia. “Toda praticidade para a população, que tem vivido em um mundo cada vez mais difícil, é bem-vinda”, pontua.

Em resposta, a gerente de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal da Saúde, Silvana Lee, informou que o programa está ativo na cidade e tem atendido uma média de 2.620 pessoas por mês.

Ela detalha que, atualmente, na Atenção Básica e na Farmácia Central são 27 farmacêuticos. Sobre a possibilidade de todas as unidades de saúde contarem com sua própria farmácia, a gerente explica que, no momento, não é possível, pois “temos unidades de saúde sem área física para instalação de farmácia”.

"É fundamental que sejam feitas melhorias contínuas para atender às necessidades da nossa população. Ficamos satisfeitos com o funcionamento do programa 'Saúde em Casa', beneficiando quase 2.700 pessoas por mês. No entanto, ainda há unidades de saúde sem farmácia, o que gera inconveniência para os pacientes. A Prefeitura precisa buscar soluções para proporcionar praticidade e comodidade, garantindo que todas as unidades possam contar com sua própria farmácia. Só assim poderá oferecer um serviço de qualidade e acessível para todos", explica e conclui Angeli.

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