Em setembro deste ano, o vereador Marchese da Rádio (Patriota) protocolou um requerimento, questionando a Prefeitura sobre as obras das pontes sobre o Ribeirão das Cruzes da Rua Armando de Salles Oliveira e da Rua Nove de Julho. No documento, o parlamentar perguntou como está o andamento das duas obras, qual o prazo de entrega das pontes, quantos funcionários trabalham atualmente nessas construções, qual o nome da empresa contratada atualmente para a construção, valores previstos e se houve outras empresas contratadas durante a execução das obras.

Na resposta, o gerente de Drenagens da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, o engenheiro Marcos Oliveira, informou que as obras da Avenida Armando de Salles Oliveira estão com os serviços de execução contínua, sendo que estão sendo realizados serviços de montagem das cortinas de contenção das lajes de aproximação, também conhecidas como “cabeças” da ponte.

“No dia 19 de setembro, foi realizada a concretagem do bloco de fundação. Os serviços de execução das fundações em tubulação a ar comprimido foram paralisados por ter sido detectada, durante a execução, a existência de pedaços de rocha que impediram o prosseguimento como previsto inicialmente no projeto. Por esse motivo, foi preciso detonar a rocha, o que só pôde ser realizado com autorização especial do Exército. Após as tratativas necessárias para obtenção da autorização, os serviços foram retomados e finalizados no início de setembro deste ano”, descreve o engenheiro.

Em relação às obras da Rua Nove de Julho, o documento aponta que estão em fase de mobilização dos equipamentos de guindaste para a colocação das vigas de concreto armado pré-moldadas e que foi finalizado o processo de cura do concreto, técnica que evita fissuras futuras e trincas nesse material.

“Os contratos foram prorrogados por 90 dias, sendo a nova previsão de entrega para a primeira quinzena de dezembro deste ano”, acrescenta o gerente.

Sobre o número de funcionários, o documento informa que a empresa contratada, DGB Engenharia e Construções Ltda, mantém no canteiro de obras da Rua Armando de Salles Oliveira uma equipe de armadores e outra de carpintaria, visto que as demais frentes de trabalho dependem de maquinário pesado e não podem operar simultaneamente.

Quanto ao valor previsto de gasto total de cada uma das obras, o documento cita o contrato nº 1735/2023, no valor de R$ 2.202.966,68 e o contrato 1736/2023, de R$ 2.107.116,90. Não houve contratação de outras empresas para realizar os serviços.

“Não há prejuízo monetário, considerando que não houve licitação anterior e que a empresa vencedora do processo licitatório inicial vem realizando os serviços de maneira inequívoca relacionada à aplicação das técnicas construtivas de engenharia, todavia não há como negar que existe, sim, um prejuízo de prazo, que não é de responsabilidade da contratada, por força de intercorrências encontradas durante a execução das obras e que não estavam previstas na execução do serviço”, conclui o engenheiro.

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