Situações de engasgos em crianças são bastante comuns, especialmente quando se tratam de bebês. Algumas vezes, as consequências podem ser bastante graves, levando ao óbito caso não haja assistência adequada e rápida das pessoas próximas.

Artigo publicado pela revista da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), no período de 2009 a 2019, mostra que 2.148 crianças entre zero e nove anos perderam a vida em decorrência de engasgo. Desse total, 72% tinham menos de um ano de idade.

O impacto de um acontecimento desses para as famílias e a sociedade levou o vereador Gerson da Farmácia (MDB) a apresentar o Projeto de Lei nº 339/2023, dispondo sobre a obrigatoriedade de hospitais e maternidades oferecerem instrução e treinamento aos pais, responsáveis e cuidadores para prevenção de morte súbita provocada por asfixias.

“É essencial que os hospitais e maternidades desempenhem um papel ativo na orientação e capacitação mínima dos responsáveis por recém-nascidos, especialmente aqueles que são pais de primeira viagem, para que possam adquirir habilidades e conhecimentos em relação à prevenção de riscos relacionados à alimentação, refluxo e asfixia em bebês”, justifica o parlamentar.

A proposta foi aprovada no Plenário da Câmara durante a 136ª Sessão Ordinária e será encaminhada ao Executivo para que seja sancionada, passando a ter validade em todo o Município.

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