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Proteção ao aquífero, recuperação de matas ciliares e da represa das Cruzes são prioridades

Câmara promoveu debate sobre recursos hídricos em Araraquara


O abastecimento de Araraquara atualmente é feito com captação de 60% águas subterrâneas (Aquífero Guarani) e 40% de águas superficiais (Ribeirão das Cruzes). E a garantia no futuro de água em quantidade e qualidade necessita de planejamento e ações que foram debatidos na segunda Mesa redonda do seminário Seminário “Água no Século XXI: Desafios e Soluções”, promovido pela Escola do Legislativo de Araraquara, na quinta-feira (24), no Plenário da Câmara Municipal. O tema “Recursos Hídricos em Araraquara: Balanços e Cenários” foi debatido pelo professor Adalberto Gonçalves Cunha (Uniara) e o engenheiro Jorge Luiz Carizia (Cesteb), com mediação da vereadora Edna Martins (PV), presidente da Escola do Legislativo. Na avaliação dos especialistas, são prioridades em Araraquara a proteção às áreas de recarga do Aquífero Guarani, o desassoreamento da represa das Cruzes e o avanço na recuperação de matas ciliares dos mananciais urbanos e rurais. Carizia disse que a cidade tem boa qualidade de vida e um bom nível ambiental, com estação de tratamento de esgoto. Mas que há questões a serem melhoradas, como as queimadas urbanas, avançar na recuperação das matas ciliares para proteger os corpos d´água superficiais e desassoreamento da represa do ribeirão das Cruzes. “O Daae já fez uma consulta à Cetesb sobre o processo de desassoreamento da represa. Nos curso d´água há pouco despejo de esgoto clandestino, cujo impacto é insignificante em relação a outros municípios. Também há casos pontuais com empresas, mas que estão sendo resolvidos”, disse.

O professor Adalberto Cunha destacou a importância do Plano Diretor como instrumento para orientar o crescimento da cidade, com vistas à proteção contra riscos de contaminação nas áreas de recarga do Aquífero Guarani na região do Ouro e também dos mananciais superficiais.

“No estado de São Paulo, 80% dos municípios são total ou parcialmente abastecidos por águas subterrâneas atendendo cerca de 5,5 milhões de pessoas. Cabe ao Poder Público elaborar políticas que visem a sustentabilidade para manter livre de contaminação as áreas de recarga do aquífero”, disse o professor. Cunha lembrou que Araraquara integra o Comitê da Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré, um órgão colegiado tripartite com participação de representantes da sociedade civil, estado e municípios, atualmente presidido pelo prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri. “O Comitê realiza reuniões abertas e é uma ferramenta para melhorar a gestão dos recursos hídricos. A água representa um recurso natural de valor social, econômico e estratégico. É um dos elementos fundamentais para a existência e bem estar do homem e componente importantíssimo na manutenção do ecossistema do planeta. Temos que ter consciência de que a água não mais um bem abundante, é um recurso limitado. Chegamos a um elevado grau de dependência de uso dos recursos naturais em que a gestão eficiente desses recursos é um imperativo para a sustentabilidade”, disse o professor. Para a vereadora Edna Martins, o seminário realizado pela Escola do Legislativo foi muito importante para atualizar o conhecimento sobre os recursos hídricos. “Todos aprenderam muito e esse conhecimento adquirido certamente vai orientar a elaboração de novos projetos e políticas públicas para a gestão das águas”, disse Edna.

 

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