411
No Brasil, a participação feminina no Congresso Nacional é em média de 10%, colocando o país na posição 156ª de uma lista de 188 países da União Interparlamentar, atrás de nações de menor abertura política ou condição socioeconômica, como Turquia e Etiópia. Em Araraquara, não é diferente. Dos 18 vereadores, apenas duas são mulheres. “A vida na política é muito solitária para as mulheres, e a violência psicológica muito maior”, afirmou a vereadora Thainara Faria (PT) em mesa redonda promovida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) na terça-feira (18).
Também compuseram a mesa a professora do curso de Administração Pública, Soraya Lunardi, e a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres no Município, Amanda Vizoná. A primeira abordou a misoginia na política e criticou a legislação brasileira no que tange à promoção de maior representatividade feminina no parlamento. “Embora exista uma lei que determine que, no mínimo, 30% dos registros de candidaturas dos partidos devam ser preenchidos por mulheres, isso não assegura o assento. Trata-se apenas de uma lei formal e bastante capciosa, pois não reflete o compromisso dos partidos em, de fato, ter aquelas mulheres eleitas”, pontuou. Amanda Vizoná parabenizou o Executivo municipal pela paridade na gestão pública, com 50% de mulheres no comando de secretarias e coordenadorias. E, embora, considere um avanço a cidade contar com um Centro de Referência à Mulher, lamenta a necessidade da medida. “Poderíamos estar pensando em políticas para mulheres que envolvessem cultura, esporte. Mas, não. É preciso um centro de referência para proteger as mulheres vítimas de violência”, comentou. De acordo com a coordenadora, só em 2017, Araraquara registrou mais de 50 estupros e dois mil boletins de ocorrência de violência doméstica.
Na plateia, 62 meninas, entre 15 e 16 anos, da Escola Estadual Pedro José Neto escutavam tudo atentamente. A iniciativa é resultado de um projeto de extensão universitária com os alunos do primeiro ano do curso de Administração Pública da Unesp, que visa à inclusão da mulher no ambiente acadêmico. Após a mesa redonda, as estudantes percorreram as instalações da universidade. Dentro do projeto também está prevista uma campanha de doação de livros para a instituição de ensino.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Em Requerimento apresentado à Prefeitura, o vereador Alcindo Sabino (PT) solicita informações completas e documentadas sobre a gestão do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa no exercício de...
O Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) realizou 16.318 interrupções no fornecimento de água em Araraquara entre janeiro e setembro de 2025. A informação foi detalhada em resposta ao Reque...
O aplicativo SP Mulher Segura é uma ferramenta gratuita criada para facilitar pedidos de ajuda e ampliar o acesso a serviços de proteção para vítimas de violência doméstica. Desenvolvido pela Secre...
A Secretaria da Saúde reforça a importância da vacinação para gestantes a partir de 28 semanas de gestação, sem restrição de idade materna. A aplicação é feita em dose única e deve ser repetida a c...
O Museu do Futebol e Esportes de Araraquara “Vicente Henrique Baroffaldi” estará fechado para visitação nos dias 22 e 23 de dezembro, em razão da realização de serviços de dedetização, descupinizaç...
A Prefeitura informa que os pedidos de serviços de poda de árvores em calçadas devem ser protocolados exclusivamente pelo site https://araraquara.1doc.com.br. Após o login, o usuário deve acessar a...

O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.