356
No Brasil, a participação feminina no Congresso Nacional é em média de 10%, colocando o país na posição 156ª de uma lista de 188 países da União Interparlamentar, atrás de nações de menor abertura política ou condição socioeconômica, como Turquia e Etiópia. Em Araraquara, não é diferente. Dos 18 vereadores, apenas duas são mulheres. “A vida na política é muito solitária para as mulheres, e a violência psicológica muito maior”, afirmou a vereadora Thainara Faria (PT) em mesa redonda promovida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) na terça-feira (18).
Também compuseram a mesa a professora do curso de Administração Pública, Soraya Lunardi, e a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres no Município, Amanda Vizoná. A primeira abordou a misoginia na política e criticou a legislação brasileira no que tange à promoção de maior representatividade feminina no parlamento. “Embora exista uma lei que determine que, no mínimo, 30% dos registros de candidaturas dos partidos devam ser preenchidos por mulheres, isso não assegura o assento. Trata-se apenas de uma lei formal e bastante capciosa, pois não reflete o compromisso dos partidos em, de fato, ter aquelas mulheres eleitas”, pontuou. Amanda Vizoná parabenizou o Executivo municipal pela paridade na gestão pública, com 50% de mulheres no comando de secretarias e coordenadorias. E, embora, considere um avanço a cidade contar com um Centro de Referência à Mulher, lamenta a necessidade da medida. “Poderíamos estar pensando em políticas para mulheres que envolvessem cultura, esporte. Mas, não. É preciso um centro de referência para proteger as mulheres vítimas de violência”, comentou. De acordo com a coordenadora, só em 2017, Araraquara registrou mais de 50 estupros e dois mil boletins de ocorrência de violência doméstica.
Na plateia, 62 meninas, entre 15 e 16 anos, da Escola Estadual Pedro José Neto escutavam tudo atentamente. A iniciativa é resultado de um projeto de extensão universitária com os alunos do primeiro ano do curso de Administração Pública da Unesp, que visa à inclusão da mulher no ambiente acadêmico. Após a mesa redonda, as estudantes percorreram as instalações da universidade. Dentro do projeto também está prevista uma campanha de doação de livros para a instituição de ensino.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Na quarta-feira (5), a partir das 14h30, o secretário municipal da Educação, Fernando Diana, participa da 13ª Sessão Extraordinária para prestar esclarecimentos sobre o fechamento do ensino integra...
A Câmara Municipal agendou duas Sessões Extraordinárias para debate e votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. A primeira votação está marcada para esta terça-feira (4), às 18...
O curso presencial e gratuito “Planejamento, gestão e execução de projetos culturais” está com inscrições abertas. A atividade será ministrada por Amanda Alves Prado, e acontecerá no dia 5 de novem...
A 2ª Semana do Maracatu acontecerá de 7 a 9 de novembro, reunindo mestres, mestras, grupos e artistas de várias partes do país. Durante três dias, haverá oficinas, rodas de conversa, apresentações...
A obrigatoriedade da instalação de lombofaixas em frente a escolas de Araraquara e outros três projetos estão na pauta da 40ª Sessão Ordinária. O encontro dos vereadores está marcado para as 15 hor...
Com o objetivo de obter informações sobre o fluxo de encaminhamentos realizados nas unidades de urgência, a vereadora Maria Paula (PT) apresentou o Requerimento nº 1544/2025, por meio do qual solic...
        
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.