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Em comemoração ao aniversário da cidade, a TV Câmara preparou a série: “Araraquara 205 anos: Araraquarenses pelo Mundo!”
O especial contará, em cada episódio, a trajetória de araraquarenses que ajudam a construir a história da cidade e já foram reconhecidos dentro e fora das fronteiras do município e, até mesmo, do país.
O sexto episódio apresenta a genialidade e a ousadia do sempre irreverente dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, mais conhecido como Zé Celso.
Um araraquarense com talento de sobra para as artes, principalmente, as cênicas, e reverenciado pelos quatro cantos do Brasil. Assim, os habitantes de Araraquara se lembram de um de seus mais ilustres cidadãos, o diretor de cinema Zé Celso.
A sua terra natal serviu de inspiração para escrever sua primeira peça teatral chamada “Vento forte para papagaio”, em 1958.
Diplomado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Zé Celso abandonou o terno e a gravata de advogado para mostrar seu talento no teatro com genialidade, ousadia e muita polêmica.
Com 85 anos de idade, o diretor, que também é autor e ator, continua produzindo a todo vapor.
O início no teatro ocorreu na década de 1960, no Teatro Oficina. A partir daí, encenou Os Pequenos Burgueses (Górki), Andorra (M. Frisch), O Rei da Vela (Oswald de Andrade) e Roda Viva (Chico Buarque).
Enfrentou problemas com a censura, durante o regime militar. Foi preso em 1974 e exilado em Portugal, onde formou o grupo Oficina Samba.
Zé Celso dirigiu e protagonizou Galileu Galileu, de Brecht. Fez o documentário O Parto, sobre a Revolução dos Cravos, produzido pela Rádio Televisão Portuguesa e pelo Oficina. E realizou o filme Vinte e Cinco, patrocinado pelo Instituto Nacional de Cinema de Moçambique.
Voltou ao Brasil em 1978, retornando o trabalho à frente do Oficina, transformado em UzynaUzona.
Em 1980, escreveu Cinemação, junto com o dramaturgo Noílton Nunes. Iniciou movimento para manter aberto o Teatro Oficina, que foi tombado em 1982 e reinaugurado em 1983.
Ao longo de sua trajetória, recebeu mais de 20 prêmios, entre eles, como melhor autor por A Incubadeira, em 1958 (no Festival de Teatro de Santos); melhor direção no Festival Latino-Americano, por Os Pequenos Burgueses e Andorra (1965).
Ganhador também do Prêmio Shell de Melhor Direção por Hamlet (1993); Mambembe de Melhor Ator, em 1998, por Ela (Jean Genet); e Prêmio Shell de Melhor Autor e Diretor por Cacilda! (1999).
“Esperando Godot” marca a brilhante retomada do Teatro Oficina e da direção de José Celso Martinez Corrêa. Ao lado de Monique Gardenberg, Zé Celso retratou a dramaturgia de Samuel Beckett com cenários e problemas atuais, como a pandemia da Covid-19.
Confira o vídeo no YouTube da TV Câmara.
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