594
O Plano de Parto é um documento com validade legal, reconhecido e recomendado pelo Ministério da Saúde. Elaborado pelas mulheres, nele devem constar os desejos e os cuidados que ela quer receber, para si e para o seu filho, no momento do parto e no pós-parto imediato.
Em Araraquara, existe a Lei nº 8.274/2014 (Lei do Parto Humanizado), no entanto, não é colocada em prática, conforme alerta a vereadora Fabi Virgílio (PT). “A lei é de 2014 e até hoje não existe o seu cumprimento legal. Pela lei, toda parturiente deve ser chamada pelo nome, ouvida em suas necessidades e dúvidas, e ter os profissionais responsáveis por seu atendimento identificados”, esclarece a parlamentar.
Para estimular a aplicação da lei, Fabi fez a Indicação nº 1.298/2022, na sexta-feira (25), sugerindo ao Executivo a criação de uma aula aberta aos médicos da rede pública de saúde no mês de março, com a finalidade de capacitá-los e sensibilizá-los para aderir ao Plano de Parto como uma ferramenta positiva para o maternar.
“É de suma importância que a mulher tenha sua gravidez respeitada e valorizada. No último mês de gestação, quando ela chega na maternidade Gota de Leite para fazer o acompanhamento, ela está cheia de vontades e desejos para o nascimento do seu filho. O Plano visa justamente colocar em prática tudo o que essa mulher anseia para o dia do seu parto, a maneira como ela quer ser tratada nesse momento importante, especial e feliz da sua vida”, argumenta a vereadora.
A parlamentar lembra que a lei também garante que toda mulher gestante, parturiente ou puérpera tem o direito de receber atendimento digno, respeitoso e humanizado. “É dever dos serviços e dos profissionais de saúde realizar tal acolhimento à mulher e ao recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Deve-se garantir à parturiente que se apresente a equipe de saúde, e que o Plano de Parto a ser regulamentado seja respeitado e seguido com o máximo de rigor que a situação permitir. O atendimento deve ser livre de qualquer violência obstétrica. Sua liberdade de escolha e autonomia devem ser respeitadas”, completa.
Fabi finaliza enfatizando que a indicação é decorrente do coletivo que compõe a Comissão Especial de Estudos (CEE), denominada Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Empresários e representantes de associações e sindicatos ligados ao comércio de Araraquara defenderam, em Audiência Pública na Câmara, a atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política U...
Após ser procurado por funcionários e outros frequentadores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef.) “Professora Olga Ferreira Campos”, o vereador Coronel Prado (Novo) enviou a Indicação n...
O Maio Laranja é uma campanha de conscientização que tem como objetivo dar visibilidade e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. São ações que informam, mobili...
No início de abril, o vereador Emanoel Sponton (Progressistas) enviou o Requerimento nº 590/2025 à Prefeitura, solicitando informações sobre os motivos para a falta de medicamentos nas farmácias da...
Na quarta-feira (14), vereadores, servidores da Câmara Municipal e estudantes do curso de Direito da Universidade de Araraquara (Uniara) se reuniram no Plenário para aprender mais sobre o impos...
No sábado (17), das 9h às 13h, a Prefeitura de Araraquara lançará o “Programa nos Bairros: Cuidando da Nossa Morada”, no CER Maria Renata Lupo Bo, no bairro Cecap. O projeto levará aos moradores os...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.