1305
O Plano de Parto é um documento com validade legal, reconhecido e recomendado pelo Ministério da Saúde. Elaborado pelas mulheres, nele devem constar os desejos e os cuidados que ela quer receber, para si e para o seu filho, no momento do parto e no pós-parto imediato.
Em Araraquara, existe a Lei nº 8.274/2014 (Lei do Parto Humanizado), no entanto, não é colocada em prática, conforme alerta a vereadora Fabi Virgílio (PT). “A lei é de 2014 e até hoje não existe o seu cumprimento legal. Pela lei, toda parturiente deve ser chamada pelo nome, ouvida em suas necessidades e dúvidas, e ter os profissionais responsáveis por seu atendimento identificados”, esclarece a parlamentar.
Para estimular a aplicação da lei, Fabi fez a Indicação nº 1.298/2022, na sexta-feira (25), sugerindo ao Executivo a criação de uma aula aberta aos médicos da rede pública de saúde no mês de março, com a finalidade de capacitá-los e sensibilizá-los para aderir ao Plano de Parto como uma ferramenta positiva para o maternar.
“É de suma importância que a mulher tenha sua gravidez respeitada e valorizada. No último mês de gestação, quando ela chega na maternidade Gota de Leite para fazer o acompanhamento, ela está cheia de vontades e desejos para o nascimento do seu filho. O Plano visa justamente colocar em prática tudo o que essa mulher anseia para o dia do seu parto, a maneira como ela quer ser tratada nesse momento importante, especial e feliz da sua vida”, argumenta a vereadora.
A parlamentar lembra que a lei também garante que toda mulher gestante, parturiente ou puérpera tem o direito de receber atendimento digno, respeitoso e humanizado. “É dever dos serviços e dos profissionais de saúde realizar tal acolhimento à mulher e ao recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Deve-se garantir à parturiente que se apresente a equipe de saúde, e que o Plano de Parto a ser regulamentado seja respeitado e seguido com o máximo de rigor que a situação permitir. O atendimento deve ser livre de qualquer violência obstétrica. Sua liberdade de escolha e autonomia devem ser respeitadas”, completa.
Fabi finaliza enfatizando que a indicação é decorrente do coletivo que compõe a Comissão Especial de Estudos (CEE), denominada Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
A Câmara Municipal de Araraquara encerrou os trabalhos de 2025 com a aprovação de um crédito de R$ 10 milhões para a área da saúde. A Sessão Extraordinária ocorreu nesta terça-feira (30), durant...
A Câmara Municipal deve encerrar os trabalhos de 2025 com a votação de mais um crédito para a área da saúde, desta vez no valor de R$ 10 milhões. A sessão ocorrerá no Plenário, na próxima terça-...
A inclusão de R$ 5 milhões no orçamento da Prefeitura para investimentos na área da saúde foi o tema da 17ª Sessão Extraordinária da Câmara de Araraquara, realizada nesta segunda-feira (22)....
Em Requerimento apresentado à Prefeitura, o vereador Alcindo Sabino (PT) solicita informações completas e documentadas sobre a gestão do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa no exercício de...
O Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) realizou 16.318 interrupções no fornecimento de água em Araraquara entre janeiro e setembro de 2025. A informação foi detalhada em resposta ao Reque...
O aplicativo SP Mulher Segura é uma ferramenta gratuita criada para facilitar pedidos de ajuda e ampliar o acesso a serviços de proteção para vítimas de violência doméstica. Desenvolvido pela Secre...

O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.