539
O Plano de Parto é um documento com validade legal, reconhecido e recomendado pelo Ministério da Saúde. Elaborado pelas mulheres, nele devem constar os desejos e os cuidados que ela quer receber, para si e para o seu filho, no momento do parto e no pós-parto imediato.
Em Araraquara, existe a Lei nº 8.274/2014 (Lei do Parto Humanizado), no entanto, não é colocada em prática, conforme alerta a vereadora Fabi Virgílio (PT). “A lei é de 2014 e até hoje não existe o seu cumprimento legal. Pela lei, toda parturiente deve ser chamada pelo nome, ouvida em suas necessidades e dúvidas, e ter os profissionais responsáveis por seu atendimento identificados”, esclarece a parlamentar.
Para estimular a aplicação da lei, Fabi fez a Indicação nº 1.298/2022, na sexta-feira (25), sugerindo ao Executivo a criação de uma aula aberta aos médicos da rede pública de saúde no mês de março, com a finalidade de capacitá-los e sensibilizá-los para aderir ao Plano de Parto como uma ferramenta positiva para o maternar.
“É de suma importância que a mulher tenha sua gravidez respeitada e valorizada. No último mês de gestação, quando ela chega na maternidade Gota de Leite para fazer o acompanhamento, ela está cheia de vontades e desejos para o nascimento do seu filho. O Plano visa justamente colocar em prática tudo o que essa mulher anseia para o dia do seu parto, a maneira como ela quer ser tratada nesse momento importante, especial e feliz da sua vida”, argumenta a vereadora.
A parlamentar lembra que a lei também garante que toda mulher gestante, parturiente ou puérpera tem o direito de receber atendimento digno, respeitoso e humanizado. “É dever dos serviços e dos profissionais de saúde realizar tal acolhimento à mulher e ao recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Deve-se garantir à parturiente que se apresente a equipe de saúde, e que o Plano de Parto a ser regulamentado seja respeitado e seguido com o máximo de rigor que a situação permitir. O atendimento deve ser livre de qualquer violência obstétrica. Sua liberdade de escolha e autonomia devem ser respeitadas”, completa.
Fabi finaliza enfatizando que a indicação é decorrente do coletivo que compõe a Comissão Especial de Estudos (CEE), denominada Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Promovido em parceria com a Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, o Simpósio “Ampara pela conscientização do autismo” acontecerá no dia 25 de abril, das 7h45 às 12h30 e das...
Vivência A cada conto, um ponto, um corte, uma dobra, um riso, um traço. Mediação de leitura e criação de livros e brincadeiras. “Conta & Cria”, com Cristiane Pereira e Fabiana Lorenzeti, educador...
Basquete feminino Pela Liga de Basquete Feminino (LBF), o Sesi Araraquara enfrenta o Sampaio Basquete na quinta-feira (17), às 19h30, no Castelinho. A equipe araraquarense é a líder da competi...
A próxima Sessão Ordinária ocorrerá na terça-feira (22). Devido ao feriado prolongado da Páscoa e ao Dia de Tiradentes, a publicação da pauta da sessão foi antecipada para esta quarta-feira (16)....
Em documento enviado à Prefeitura, o vereador Rafael de Angeli (Republicanos) requisitou informações sobre a criação de usinas públicas municipais para a produção de massa asfáltica utilizando borr...
Incluído no Calendário Oficial de Eventos em 2021, para conscientizar a população a respeito da proteção dos animais, o “Abril Laranja” será o tema da Audiência Pública que será realizada no Plenár...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.