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Uma em cada quatro mulheres grávidas já sofreu violência obstétrica no Brasil. Esses são os dados coletados pela Fundação Perseu Abramo e divulgados no site da Organização Não Governamental (ONG) Artemis, que trata de violência doméstica e obstétrica.
A violência obstétrica pode ser por negligência, quando os profissionais negam atendimento ou impõem dificuldades para que a gestante receba os serviços que são seus por direito. Física, quando há práticas e intervenções desnecessárias e violentas, sem o consentimento da mulher. Verbal, se a gestante é hostilizada com comentários constrangedores, ofensivos ou humilhantes. E psicológica, quando a ação verbal ou comportamental da equipe cause na mulher sentimentos de inferioridade, vulnerabilidade, abandono, medo, instabilidade emocional e insegurança. Por isso, fortalecer o atendimento humanizado na área da obstetrícia é um dos grandes desafios da saúde pública no Brasil e, também, em Araraquara. Nesse sentido, foi aprovado, durante a 103ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araraquara, realizada na terça-feira (9), projeto do vereador Toninho do Mel que institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município de Araraquara o Dia Municipal da Enfermeira Obstetra e da Obstetriz, a ser comemorado anualmente no dia 10 de maio. Para o parlamentar, a valorização dessa profissional é imprescindível para a garantia de um parto humanizados às mulheres araraquarenses. “São as enfermeiras obstetras e as obstetrizes que estão ao lado das gestantes nos momentos em que elas mais precisam de acolhimento. Por isso, reconhecer o trabalho desenvolvido por essas mulheres é uma maneira também de garantir dignidade às grávidas”, explicou.
Menos intervenções
Segundo a enfermeira Natália Mazzi, da Maternidade Gota de Leite, muitos estudos comprovam que, quando a enfermeira obstetra participa do parto, as chances de intervenções como o uso de métodos farmacológicos são reduzidas. Credenciada pela Fundação Municipal Irene Siqueira Alves – Vovó Mocinha – Maternidade Gota de Leite, Natália participou da Tribuna Popular na Casa de Leis e reiterou a importância da propositura do vereador. “As enfermeiras obstetras atuam de modo a propiciar toda a atenção necessária à gestante, assegurando qualidade de vida a quem, na maioria das vezes, está realizando um sonho. Reconhecer esse trabalho é uma maneira de retribuir toda dedicação e empenho dessas profissionais”, finalizou.
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