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A Câmara Municipal de Araraquara definiu na quinta-feira (23) membros e prazos para as duas Comissões Especiais de Estudos aprovadas este mês. Uma delas sugerida pelo presidente da Casa, vereador Elias Chediek (PMDB), avaliará durante um ano propostas reais de utilização da Orla Ferroviária. A outra, de autoria da Mesa Diretora, e com prazo estimado de três meses tem como objetivo estudos sobre o período da escravidão em Araraquara. “A intenção da Comissão da Orla Ferroviária é poder colaborar com o Governo e principalmente com a cidade. Esse assunto é falado há anos, mas sabemos que está chegando a hora que a ferrovia deixará essa área porque já temos novo contorno e busca-se verba para o novo pátio de manobras”, diz Elias Chediek. O período de estudos é de 360 dias podendo ser prorrogado, caso haja necessidade. Caberá aos vereadores Donizete Simioni (PT), Adilson Vital (PV) e Roberval Fraiz (PMDB) encabeçarem a Comissão. “Só depois de iniciar o trabalho é que será definido o presidente e o relator.” De acordo com o presidente da Câmara, quase um terço dos parlamentares da Câmara teve interesse em participar da Comissão, por isso espera-se a participação ativa dos parlamentares, além de especialistas ligados ao tema. A Comissão também pedirá o apoio da concessionária América Latina Logística (ALL), que administra a malha ferroviária.
A área ocupada pela ferrovia na área central tem quase um milhão de metros quadrados. A ideia, por ora defendida, prevê a criação de um grande parque central aproveitando prédios para secretarias municipais, além da construção do novo paço municipal com as sedes da Prefeitura e da Câmara. Os trilhos poderiam ser aproveitados para a implantação de um veículo leve sobre trilhos (VLT) do Jardim das Hortênsias ao Parque Pinheirinho cruzando toda a região central em um percurso de quase doze quilômetros e possibilidade de expansão. “Precisamos pensar na melhoria do transporte público lembrando que Araraquara tem ruas estreitas o que dificultará o trânsito no futuro”, destaca Chediek lembrando, ainda, que a Comissão de Estudos proposta pela Câmara pretende apresentar um projeto e não ficar somente nas ideias, conforme foi tratado ao longo dos anos. “Assim que a ferrovia desocupar, o município precisa ocupar para evitar vandalismo e até a perda do espaço.”
Escravidão
Também foram escolhidos os membros da Comissão de Estudos sobre o período da escravidão em Araraquara. Seguindo o mesmo trâmite, mas com prazo de até 90 dias, caberá aos vereadores Edio Lopes (PT), Jair Martineli (PMDB), William Affonso (PDT) e colaboradores reunir informações nos arquivos da Câmara e Prefeitura. O material será repassado à Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Brasil do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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