Notícias

Publicado por: CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

357

---

Araraquara registra uma média de oito agressões por dia. Em 2014, cidade teve 2.938 ocorrências de violência doméstica

  Solenidade realizada na Câmara Municipal na terça-feira (10) marcou o início do Mês de Alerta contra a Violência Doméstica, uma iniciativa da vereadora Edna Martins (PV), com apoio dos poderes Legislativo e Executivo. O evento contou com a presença do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), do presidente da Câmara, Elias Chediek (PMDB), da autora do projeto, a vereadora e vice-presidente da Câmara, Edna Martins (PV), e dos vereadores João Farias (PRB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (PDDB), Gerson da Farmácia (PMDB), Jair Martineli (PMDB), Pastor Raimundo Bezerra (PRB), William Affonso (PDT), Dr. Lapena (PSDB) e Rodrigo Buchechinha (SDD). Também participaram do evento o vereador licenciado Aluísio Braz, o Boi, secretário de Governo; Marimar Guidorzi, secretária de Articulação Institucional e Participação Popular; José Antônio Delle  Piaggi, secretário de Meio Ambiente; Regina Chediek, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; e Geani Trevisoli, coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres. A campanha vai verificar durante 30 dias a evolução dos dados de violência em nossa cidade e em seguida realizar uma reunião de trabalho com os vários agentes e instituições para traçar um plano de combate  à violência. Em seguida fazer as rodas de conversa com as mulheres na cidade toda para orientá-las sobre direitos e como enfrentar a violência  em Araraquara Em um painel que ficará em frente à Câmara os dados da violência em serão atualizados diariamente e também serão anexadas notícias publicadas pelos meios de comunicação local sobre violência doméstica. Também será disponibilizado painel para que homens façam a adesão ao movimento Homens que apoiam a luta contra a Violência doméstica. #euapoioalutacontraaviolência Até o horário da solenidade, o painel registrava 5 ocorrências de violência doméstica em Araraquara, totalizando neste ano 328 ocorrências. Em 2014, em Araraquara foram registradas 2.938 ocorrências, uma média de 244 por mês e 8 por dia. Esses números mostram que uma agressão é registrada a cada 3 horas no município. Em seu pronunciamento, a vereadora Edna Martins agradeceu o apoio do prefeito Marcelo Barbieri e ao presidente Elias Chediek na luta contra a violência. “A presença de ambos mostra a importância e a legitimidade desta campanha”, disse.  Edna afirmou que as pesquisas mostram um quadro absurdo de violência doméstica no País, especialmente contra as mulheres. “Pesquisas mostram que entre  2012 e 2014 houve um aumento de 23% de casos de violência sexual. Os lares brasileiros estão desestruturados e as mulheres são as principais vítimas dessa violência, que também atinge crianças e idosos. E dados mostram que  em Araraquara a situação não é diferente do restante do país. Com essa campanha vamos recolocar nossa indignação contra a violência”, declarou a parlamentar. Edna disse ainda que o Centro de Referência da Mulher está iniciando um trabalho junto aos agressores para mudar este quadro.  “Existem muitos homens que apoiam nossa luta contra este problema social. Convido os homens para que passem na Câmara e registrem seu apoio à esta importante causa”. O presidente Elias Chediek parabenizou a vereadora pela iniciativa e reconheceu a importância do projeto. O prefeito Marcelo Barbieri destacou que houve muitos avanços em Araraquara nas políticas públicas para as mulheres e também convocou os homens para  o enfrentamento da  questão. “Os homens não podem ser omissos e nem solidários com os agressores, mas, sim, solidários às vítimas de violência. Araraquara sai na frente com este projeto. Quem sofre mais com esta violência na sociedade brasileira são as mulheres e precisamos enfrentar este drama, que também atinge crianças e idosos”, disse. O prefeito lembrou que por meio do Protocolo de Atendimento às Vítimas de Violência, articulado pela vereadora Edna, os profissionais da saúde passam a identificar os agressores no ato do atendimento às vítimas, o que permitirá que esses possam ser responsabilizados.