Publicado por: CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
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A Comissão Especial de Investigação (CEI) do Daae, da Câmara Municipal de Araraquara, criada para apurar o acidente com a caixa d’água da Vila Xavier em que duas mulheres morreram, além das condições dos demais reservatórios, iniciará, no próximo dia 27, às 14 horas, a fase dos depoimentos abertos ao público. Os primeiros intimados serão os técnicos da equipe de engenharia do Centro Tecnológico de Controle de Qualidade da Falcão Bauer.
Haverá depoimento também no dia 2 de fevereiro, às 14 horas, na sala de reuniões do prédio anexo da Câmara, na avenida Duque de Caxias. Os ouvidos serão os técnicos do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Para o presidente da CEI, vereador Édio Lopes (PT), a escolha dos profissionais foi tomada com base nos relatórios elaborados no ano passado e avaliados pela Comissão formada por cinco vereadores: Jair Martineli (PMDB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (PSDB), Juliana Damus (PP) e William Affonso (PDT). Nos documentos, os profissionais questionam a vida útil do reservatório e recomendam mudanças.
De acordo com os vereadores, os relatórios avaliam as causas do rompimento da parede do primeiro reservatório em 2014 e as condições de segurança para continuidade de utilização da segunda célula do reservatório da Vila Xavier, aquela que rompeu em 11 de novembro. Os motivos, segundo o documento, seriam “as fissuras existentes, a corrosão das armaduras, a parede em balanço e uma movimentação das fundações.” Outra justificativa seriam os 28 anos de operação do depósito com enchimento acelerado e carga maior do que a suportada.
Os parlamentares querem entender se esses fatores unidos a um processamento de até 76,3 toneladas, enquanto a capacidade seria de 40 toneladas, além do estaqueamento existente, podem ter colaborado para mais riscos. O documento cita, ainda, pontos com as armaduras corroídas na laje de cobertura e em vigas. E se essa fissuração poderia comprometer a estrutura.
“Os laudos técnicos indicavam a necessidade de providências a serem tomadas, entre elas, reforço e escoramentos na estrutura no reservatório, tendo, inclusive, um dos documentos recomendado o abandono e a construção de novos reservatórios. Precisamos saber o que foi feito”, destaca o presidente da CEI.
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