1753
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é obrigatória a presença de um tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas salas de aula dos ensinos básico e superior para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. Porém, mesmo que exista a obrigatoriedade do intérprete, os desafios desses estudantes ainda são muitos. Isso porque muitos pais não conhecem Libras e não exercitam o diálogo e a comunicação com os filhos surdos em casa, uma vez que a maioria deles é ouvinte. “Muitas vezes, o contato com o intérprete na escola é a primeira oportunidade para que o surdo aprenda Libras. Por isso, eles têm muitas dificuldades para conciliar o aprendizado da língua com aquele ministrado durante as aulas do ensino regular”, explica a intérprete Gabriela Cavicchioni.
Foi com o objetivo de possibilitar o aprendizado efetivo para esses alunos que foi criado, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) “Professora Olga Ferreira Campos”, o projeto “Escola Bilíngue”. Além de uma classe única para alunos surdos, que podem aprender Matemática, Geografia, Ciências e outras matérias com uma abordagem diferenciada, nas demais salas da instituição, há também o ensino de Libras para estudantes ouvintes. A professora Raquel Nogueira, responsável pela turma especializada, conta como é a didática. “Nós trabalhamos com a parte visual em conjunto com a Libras. Por meio de desenhos, os alunos vão tomando conhecimento de um universo de possibilidades e iniciando a comunicação. Além disso, como Libras é uma língua comum aos demais estudantes da escola, acontece de fato a inclusão, pois nos intervalos os surdos interagem com os ouvintes”.
Atualmente, apenas dois surdos estão matriculados na turma, que tem capacidade para muito mais. Por isso, na tarde da sexta-feira (11), o vereador Rafael de Angeli (PSDB) esteve no local para poder ajudar na divulgação do projeto. “Esse é um projeto diferenciado e precisamos incentivar que alunos surdos que estão em outras escolas conheçam o ‘Escola Bilíngue’. Para auxiliar em melhorias, vamos indicar também à Secretaria de Educação algumas demandas, como uma melhor ventilação nas salas de aula e a colocação de lousas digitais”, reitera.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Nesta terça-feira (10), a partir das 15 horas, acontece mais uma Sessão Ordinária da atual legislatura da Câmara Municipal de Araraquara. Volta para segunda discussão e votação o projeto de aut...
Na próxima quarta-feira (11), a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundart dão início ao novo projeto “Choro Itinerante” que, nesta primeira edição, será realizado em frente ao Palacete das Rosas...
O programa de habitação Casa Paulista Preço Social, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo, realizará o sorteio classificatório entre os quase cinco mil munícipe...
Atendendo cerca de 5 mil cidadãos, a Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Santa Lúcia I “Aldo Cariani” funciona há 9 anos em um imóvel alugado. Como a unidade não comporta adequadamente a de...
A fim de garantir a participação da população na elaboração do Plano Municipal de Saúde de 2026 a 2029, acontecerá na Câmara Municipal uma audiência pública, na próxima quarta-feira (11), às 15 hor...
Buscando discutir as condições de rios e córregos do município, a Câmara Municipal recebeu a Audiência Pública “Araraquara é uma cidade sensível às águas?” na noite da quinta-feira (5), Dia Mundial...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.