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Em ato realizado na Prefeitura na tarde da sexta-feira (26), foi sancionada a Lei Municipal nº 10.325/2021, de autoria das vereadoras Fabi Virgílio (PT), Filipa Brunelli (PT), Thainara Faria (PT) e Luna Meyer (PDT), que institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos o Dia Municipal de Enfrentamento à Violência Política de Gênero”. Na solenidade, também foi definido o Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.
“O Brasil é um dos países do mundo que mais mata mulheres. Em 2020, mais de 1300 mulheres foram vítimas de feminicídio”, enfatizou a presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Claudete Barsaglia Camargo.
A coordenadora de Políticas para Mulheres, Alessandra Dadona, detalhou o Comitê, que marca o dia 25 de novembro, Dia de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. “A data homenageia três irmãs dominicanas e foi instituída pela ONU. É um dia de luta, reflexão e ação. Era necessário elaborar um programa nesse tema, com caráter multidimensional. Precisamos somar esforços e nos unir, com ações de prevenção e assistência. O programa será elaborado até fevereiro de 2022, para ser lançado no mês de março.”
“É um tema que me toca muito e ao qual dedico horas da minha vida. Ser mulher é um ato de sobrevivência nesse país. O índice de violência cresceu muito. Em Araraquara, são 1000 Boletins de Ocorrência por ano de mulheres sofrendo violência. Essa ação simboliza uma união para um projeto”, afirmou a secretária municipal de Direitos Humanos e Participação Popular, Amanda Vizoná.
Para Filipa, houve avanços nas políticas para a diversidade de mulheres da cidade. “As mulheres sofrem com a política de gênero. Essa é uma forma de trazer para a sociedade essa temática.”
Fabi entende que “estamos em um movimento muito bom em Araraquara. Precisamos desconstruir o machismo em nossa cidade. Está na hora de dizer não para esse tipo de violência. Essa luta não vai parar”.
Segundo Thainara, as políticas para as mulheres são necessárias. “Fizemos uma revolução na Câmara. Todas as pautas dessa temática foram feitas em conjunto pelas vereadoras”, destacou a vice-presidenta da Casa de Leis.
De acordo com o prefeito Edinho Silva (PT), a sanção tem um peso imenso, de muita simbologia e reflexão. “O Comitê amplia a representatividade da sociedade. A violência contra a mulher é institucional, cultural, incorporada ao modelo de cultura da sociedade. Não podemos ceder diante desse tema. Temos que insistir nas políticas de construção de igualdades. Para construir o sonho da igualdade, precisamos enfrentar e remover as desigualdades. Que possamos fortalecer nosso compromisso na construção de uma sociedade igualitária”.
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