1978
Na noite da segunda-feira (14), a Câmara realizou a Mesa Redonda “Marias, Mahins e Marielles”, com o intuito de debater a falta de respostas em relação à morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, ocorrida há quatro anos. O debate foi requerido pela presidenta da Frente Parlamentar dos Direitos da Mulher, Fabi Virgílio (PT), e contou com a participação das demais parlamentares da Casa de Leis: Filipa Brunelli (PT), Luna Meyer (PDT) e Thainara Faria (PT).
Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, região central do Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018. Porém, até o momento, o crime não foi solucionado.
“Nós estamos há quatro anos sem respostas, ninguém se importa, ninguém se incomoda. Que horas teremos a resposta e a punição de quem executou Marielle e Anderson?”, questionou Thainara.
O Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não analisou parte do material da investigação dos assassinatos, isso porque parte dos arquivos foi entregue aos promotores apenas na terça-feira (8).
“Cadê o Estado, cadê a Justiça desse país, onde estão as intuições fortes as quais tanto defendemos? Diante do cenário de omissão de autoridades que temos visto, difícil ao menos não imaginarmos que forças poderosas estejam impedindo as investigações”, reiterou Fabi.
Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos e atuava no combate às milícias na capital carioca. “Foi uma parlamentar que esteve ali junto com a Polícia vivenciando aquela situação caótica do Rio de Janeiro. Ousou se posicionar contra as milícias e contra seus principais capitães. Eu olho para ela com uma profunda inspiração. Todo parlamentar, homem, mulher, tinha que olhar para a Marielle e ver um espelho”, refletiu Luna.
Ainda que o crime não tenha sido solucionado, Marielle segue presente inspirando muitas mulheres. “Como ela nos ensinou, nós iremos ocupar todos os espaços e vivas. Porque vivas que queremos estar, vivas que vamos continuar a luta e vivas que iremos resistir a tudo isso. Nós queremos ocupar a política pública. Nós queremos que o Estado reconheça as mulheres enquanto sujeitas detentores de direitos”, finalizou Filipa.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
O Instituto Colibri, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundart, lançou a campanha “Doe Livros e Incentive a Leitura!”, que arrecada, até 10 de outubro, livros destinados a crian...
A programação do Choro das Águas começará, na Praça do Daae – Fonte Luminosa, no domingo (21), às 16 horas, com a feira de artesanato e oficina infantil de “Collage”, às 17 horas, com a artista pre...
A edição “Primavera” da Feira Arte & Gastrô irá acontece no domingo (21), das 15 às 21 horas, na Praça do Faveral, reunindo artesanato, gastronomia e atrações culturais em programação gratuita. O e...
Estão abertas as inscrições para o vestibular do primeiro semestre de 2026 das Fatecs do Estado, que serão realizadas exclusivamente pela Internet: https://vestibular.fatec.sp.gov.br/. O valor da t...
A futura utilização de um terreno desocupado, localizado entre dois empreendimentos verticais no bairro Residencial Lupo II, é o assunto dos questionamentos feitos ao Executivo pelo vereador Alcind...
A feira Pets & Cia. será realizada no sábado (20), das 10 às 19 horas, no Parque Infantil, com entrada gratuita, reunindo mais de 60 expositores de gastronomia e bem-estar animal. O evento oferece...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.