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Na noite da segunda-feira (14), a Câmara realizou a Mesa Redonda “Marias, Mahins e Marielles”, com o intuito de debater a falta de respostas em relação à morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, ocorrida há quatro anos. O debate foi requerido pela presidenta da Frente Parlamentar dos Direitos da Mulher, Fabi Virgílio (PT), e contou com a participação das demais parlamentares da Casa de Leis: Filipa Brunelli (PT), Luna Meyer (PDT) e Thainara Faria (PT).
Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, região central do Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018. Porém, até o momento, o crime não foi solucionado.
“Nós estamos há quatro anos sem respostas, ninguém se importa, ninguém se incomoda. Que horas teremos a resposta e a punição de quem executou Marielle e Anderson?”, questionou Thainara.
O Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não analisou parte do material da investigação dos assassinatos, isso porque parte dos arquivos foi entregue aos promotores apenas na terça-feira (8).
“Cadê o Estado, cadê a Justiça desse país, onde estão as intuições fortes as quais tanto defendemos? Diante do cenário de omissão de autoridades que temos visto, difícil ao menos não imaginarmos que forças poderosas estejam impedindo as investigações”, reiterou Fabi.
Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos e atuava no combate às milícias na capital carioca. “Foi uma parlamentar que esteve ali junto com a Polícia vivenciando aquela situação caótica do Rio de Janeiro. Ousou se posicionar contra as milícias e contra seus principais capitães. Eu olho para ela com uma profunda inspiração. Todo parlamentar, homem, mulher, tinha que olhar para a Marielle e ver um espelho”, refletiu Luna.
Ainda que o crime não tenha sido solucionado, Marielle segue presente inspirando muitas mulheres. “Como ela nos ensinou, nós iremos ocupar todos os espaços e vivas. Porque vivas que queremos estar, vivas que vamos continuar a luta e vivas que iremos resistir a tudo isso. Nós queremos ocupar a política pública. Nós queremos que o Estado reconheça as mulheres enquanto sujeitas detentores de direitos”, finalizou Filipa.
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