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O psicólogo clínico João Paulo do Prado Rodrigues usou a Tribuna Popular da Câmara Municipal na terça-feira (11), durante a 25ª Sessão Ordinária, para abordar a importância da manutenção e implementação dos ambulatórios em saúde mental na cidade. Afirmou ser um “mentaleiro” por opção e vocação. “Mentaleiro, de mental. Foi a minha geração que ocupou a praça com os pacientes psiquiátricos para pedir o fechamento dos manicômios, que na época praticavam tratamentos desumanos”, disse, lembrando que as verbas gastas com os pacientes, na sua ótica, não se reverteram à saúde mental pública nos novos mecanismos: hospitais, Caps e ambulatórios.
Rodrigues falou sobre sofrimento mental, ansiedade, depressão, neuroses e psicoses. “Trabalhamos com pessoas que apresentam sintomas graves das depressões existenciais e que muitas vezes pensam em suicídio. Elas necessitam do psiquiatra, do medicamento e do psicólogo com o 'remédio' de escuta e interpretação nas sessões para a readaptação do equilíbrio mental”. Apontou que o problema é que todos os ambulatórios no Brasil têm sofrido com a falta de recursos humanos e um “desinvestimento” em especialistas. Uma redução do número desses médicos e outras especialidades no Sistema Único de Saúde (SUS) complica o atendimento, pois as filas de espera só aumentam, uma vez que nos últimos 20 anos a população de Araraquara dobrou e o quadro de profissionais de atendimento especializado foi reduzido a menos da metade. O psicólogo apresentou dados e informou que o Centro Referência Ambulatório de Saúde Mental do Adulto (Crasma), que atendia 84 pacientes por dia, hoje faz apenas 24 consultas. Eram seis psicólogos e agora somente dois estão atendendo. “Gostaria de entender por que não repor ao menos as aposentadorias e os pedidos de demissão que, ao meu ver, já estão no orçamento do município”, questionou. Pediu a colaboração dos vereadores para que “ajudem no que puderem aos ambulatórios a voltarem a ser como eram”.
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