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Na tarde da sexta-feira (20), foi realizada no Plenarinho da Câmara a palestra educativa “Educação menstrual – Mitos e Tabus”, como parte das atividades da 1ª Semana Municipal de Conscientização da Menopausa, organizada pela vereadora Fabi Virgílio (PT) e que faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Município, conforme Projeto de Lei 48/2023, de autoria da parlamentar e instituída pela Lei nº 10.737/2023.
O evento encerrou as ações voltadas ao público feminino e contou com três dias de discussões sobre temas relacionados à saúde e bem-estar das mulheres, apresentando anteriormente os temas “Menopausa e agora?” e “Vivência com a PICS: Saúde da Mulher e Bem-estar”.
A conversa foi conduzida Victoria Al-douili, terapeuta de Gine-ecologia Natural e Práticas Integrativas, que iniciou falando sobre as complexidades do ciclo menstrual, variações hormonais e da importância de compreender os sinais emitidos pelo corpo como um alerta de problemas, que poderiam indicar desde uma necessidade maior de sono até alterações na saúde causadas por alimentação inadequada.
Ela ainda falou sobre a necessidade do autoconhecimento, identificando padrões que se repetem durante os ciclos menstruais e aprendendo a lidar com situações que podem impactar em sua rotina. “As mulheres precisam se enxergar como um corpo que fala, que vive e respira. Quando elas começarem a observar essa parte tão interna, íntima e pessoal, serão capazes de entender que há uma potência grande dentro de si e criar consciência de suas questões.”
Entre outras abordagens, a palestrante fez analogias dos estágios do ciclo menstrual com a natureza, relacionando-os com as fases da lua, as mudanças trazidas em cada estação do ano e permitindo que o público presente entendesse que é normal sentir essas alterações e se perceber diferente em alguns momentos.
Sobre a menopausa, Victoria ressaltou que as transformações podem ser ainda mais impactantes, especialmente se as mulheres não tiverem se preparado para ela e cuidado do seu bem-estar íntimo desde a primeira menstruação.
Para Fabi, a chegada desse período não pode ser encarada como um “fim”, somente porque a capacidade reprodutiva acaba, mas um instante de renascimento, redescobertas e é necessário promover esses debates para descobrir o que pode ser feito para vencer os tabus que surgem com a nova jornada.
“Durante a semana nós podemos identificar algumas questões que foram levantadas e serão levadas como sugestões para a Secretaria de Saúde. Uma delas é a ampliação dos hormônios oferecidos pela nossa rede e outra trata da disponibilização de exames que identificariam problemas relacionados à menopausa, como a osteoporose, melhorando a qualidade de vida das mulheres”, concluiu.
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