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Tema de uma extensa discussão ao longo do ano passado, provocada por ambientalistas, apicultores e coletivos de agroecologia, encampada pelo vereador Edio Lopes (PT), a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos deve ser votada em breve na Câmara Municipal de Araraquara. Na verdade o projeto já estava em condições de ser votado na primeira Sessão Ordinária de 2018, marcada para as 18 horas da terça-feira (16), quando o próprio autor apresentou um substitutivo, ou seja, um projeto com alguma alteração, discutida com os setores envolvidos. Isso faz com se abra novo período de estudos das condições técnicas e jurídicas da proposta.
Com a intenção de esclarecer a população sobre os riscos do uso indiscriminado de agrotóxicos de um modo geral, em 19 de maio de 2017, o parlamentar propôs uma audiência pública no Plenário da Câmara Municipal, que resultou na ideia de um projeto de lei. A propositura tem o objetivo de proibir completamente a prática de pulverização aérea em todas as culturas em Araraquara. "A questão é muito abrangente. Os agrotóxicos, dependendo da sua forma de utilização, podem trazer efeitos nocivos e irreparáveis ao meio ambiente e, em especial, à saúde humana”, destaca Edio, lembrando que a cada 90 minutos é registrado um caso de intoxicação por defensivos agrícolas no Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que coletou amostras de culturas para análise, somente um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros não estão contaminados. A consequência desse uso indiscriminado de veneno é o surgimento de doenças, aumento nos casos de aborto espontâneo, malformação fetal, suicídios, distúrbios psiquiátricos etc. Segundo o vereador, o resultado da votação é aguardado com ansiedade pelos coletivos de agroecologia, pelos agricultores familiares que têm sido prejudicados com o comprometimento de suas plantações orgânicas, e pelos apicultores que têm sofrido com a mortandade de abelhas pela prática da pulverização de agrotóxicos.
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