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Araraquara possuía 19 casos de dengue confirmados até a terceira semana epidemiológica de 2024. Durante o ano passado, foram 797 notificações. Os dados foram enviados pela Coordenadora Executiva de Vigilância em Saúde, no dia 30 de janeiro, em resposta a um requerimento do vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos).
Além dos números da doença na cidade, Lineu também solicitou a relação completa de casos em cada bairro do município. Apareciam na lista: Jardim Silvânia, Jardim Primor, Vale do Sol, Jardim Botânico, Valle Verde, Jardim Parati, Victório De Santi, Vila Xavier, Jardim Bela Vista, Jardim Paraíso, Vila Santa Maria, Cecap, Santa Angelina, Jardim Brasil, Vila Ferroviária, Águas do Paiol e Jardim das Flores.
O vereador ainda questionou quais programas e ações vêm sendo implementados pelo poder público para reduzir os casos da doença. A coordenadoria relatou que as medidas são adotadas durante todo o ano, com cerca de 50 mil visitas por mês em imóveis residenciais e comerciais para eliminação de possíveis criadouros e orientações à população. Foram 673 mil visitas a imóveis em 2023.
As vistorias contam com apoio da Cooperativa Vitória, com 90 cooperados que retiram os materiais inservíveis encontrados — média de 50 toneladas recolhidas por mês. Em casos suspeitos ou confirmados da doença, é realizada a atividade de bloqueio/controle de criadouros em área delimitada e, posteriormente, iniciada a atividade de bloqueio/nebulização para eliminação do vetor e contenção da transmissão da doença.
Também são vistoriados imóveis com grande quantidade de possíveis criadouros, como ferros-velhos, borracharias e grandes recicladores, pois podem favorecer a disseminação do vetor, assim como imóveis com grande circulação de pessoas. Denúncias recebidas por meio de ouvidoria são verificadas.
Outra iniciativa é o Sistema de Monitoramento de Armadilhas Mi-Aedes, em parceria com a empresa Ecovec, que fornece relatórios semanais sobre a infestação por mosquitos Aedes aegypti, a positividade do vetor das principais arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e os sorotipos identificados (1, 2, 3 e 4).
Uma equipe também realiza atividades educativas e de mobilização social nas diversas esferas da sociedade (empresas públicas e privadas, escolas, universidades, líderes de bairros, comércios, entre outros).
Os cuidados com zeladoria, limpeza e manutenção de espaços públicos também foram questionados pelo vereador. “Todos os imóveis do Município são vistoriados pelo Controle de Vetores: residenciais, comerciais, públicos ou privados”, respondeu a coordenadoria.
Locais cadastrados como “Imóveis Especiais”, com grande circulação de pessoas, e como “Pontos Estratégicos”, que possuem muitos materiais e necessitam de atenção ou tratamento adequado, costumam receber “vistoria por equipe específica com periodicidade bimestral e quinzenal”, de acordo com a Prefeitura.
Preocupação
“A situação da dengue em Araraquara sempre é muito preocupante. Cada um tem que fazer sua parte. É de extrema importância que cada um cuide do seu quintal, porém, o poder municipal deve dar o exemplo com a manutenção dos logradouros e áreas públicas, o que, infelizmente, não temos visto ao andar pelas ruas da cidade”, afirma Lineu.
“Praças, sarjetas, parques e canteiros centrais com o mato alto acabam virando alvos constantes de descartes irregulares. Os recipientes jogados e escondidos em meio ao mato acumulam água e favorecem a reprodução do mosquito transmissor da dengue. Além disso, com o período de chuvas, os buracos profundos nas ruas também acumulam água e contribuem com o problema”, complementa o vereador.
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