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Em recente visita à represa de captação de águas do Ribeirão das Cruzes, o vereador Donizete Simioni (PT) constatou um sério problema de assoreamento da represa que, se já não está comprometendo o abastecimento de água da cidade, com certeza comprometerá.
Um dos moradores que acompanhou o parlamentar e que conhece o local informou que a maior profundidade da represa chegava a 6 metros e que hoje não passa de 2.
Relatório encomendado pela Câmara Municipal acerca da votação do Plano Diretor do município elaborado pela empresa Geowater – Assessoria, Projetos e Comércio Ltda afirma que “um dos pontos críticos a destacar no sistema de abastecimento de Araraquara é a escassez de mananciais superficiais e o comprometimento das fontes existentes”.
Segue o relatório dizendo que, “segundo o Departamento Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara – Daae, o avanço da urbanização nas bacias de contribuição das Cruzes e do Paiol ameaça a subsistência das captações ali existentes, com implicações já evidentes na disponibilidade quali e quantitativa da água”.
Ainda, segundo a autarquia, os pontos de captação hoje existentes no município apresentam um potencial de extração suficiente para atender a previsão de demanda de água na cidade nos próximos 15 anos, porém Araraquara possui em seu sistema de abastecimento de água, 3 unidades de captação superficial: Cruzes, Anhumas e Paiol que, juntas, estas três unidades extraem aproximadamente 34.650 m³ de água por dia, o que causa preocupação, haja vista o acelerado processo de esgotamento das referidas fontes.
Simioni salienta a importância dessa represa no abastecimento da cidade, frisa a necessidade de se construir programas de ações para a recuperação e preservação destes mananciais superficiais, principalmente o das Cruzes, tendo em vista o atual estágio de ocupação urbana do seu entorno e cobra providências urgentes do Executivo Municipal para que não tenhamos que racionar água, como ocorre na capital do nosso Estado.
Assessoria de gabinete do vereador Donizete Simioni (PT)
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