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A realidade das empregadas domésticas no município, o impacto da recente reforma trabalhista, a necessidade de organização da classe e outras perspectivas serão discutidas em Audiência Pública, na Câmara Municipal de Araraquara, convocada para o dia 7 de maio, às 19 horas, por meio de requerimento da vereadora Thainara Faria (PT). A organização do encontro esteve reunida na segunda-feira (9), na Câmara, para definir estratégias de divulgação e a melhor forma de alcançar estes profissionais, que na grande maioria são mulheres. Cerca de 350 delas são filiadas ao sindicato local. Porém, muitas outras nem sequer sabem desta possibilidade. A perspectiva de que ainda faltam muitas empregadas para fazerem parte da organização da classe se deu quando Thainara falou sobre o número de sindicalizadas, depois de ter conversado com o presidente do sindicato, Manoel Clemente Filho. Amanda Vizoná, coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, que participava da reunião, reagiu, afirmando que as empregadas que são assistidas pela coordenadoria não sabem dessa possibilidade. Maria Fernanda Luiz – coordenadora de Direitos Humanos – e Luiz Fernando Costa de Andrade - coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgãos da Prefeitura, também integram o grupo que está organizando a audiência.
Compreender a realidade para poder ajudar
Entre os resultados que se pretende alcançar com a audiência estão o fortalecimento da identidade das empregadas, valorização de suas trajetórias, reflexos da reforma trabalhista e outros, com o objetivo de entender para poder ajudar. “Respeitar e compreender a realidade das empregadas domésticas no município e orientá-las para que compreendam que juntas são mais fortes. As recentes mudanças na reforma trabalhista não podem deixá-las vulneráveis. A sociedade organizada traz benefícios para todos, inclusive para patrões e empregados”, ressaltou Thainara. Toda a organização passa, a partir de agora, a envolver o sindicato da categoria na cidade. “Chegar ao maior número possível de empregadas domésticas é possibilitar que elas recebam esclarecimentos, orientações e, acima de tudo, respeito, enquanto profissionais e, principalmente, enquanto cidadãs”, concluiu a vereadora.
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