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A vereadora Gabriela Palombo (PT) participou na manhã de terça-feira (11) do seminário “A condição e a qualidade de vida da mulher em Araraquara”, realizado na Unesp. Gabriela, que é presidente da Frente Parlamentar de Mulheres da Câmara, representou o Poder Legislativo no evento.
Gabriela apresentou “O Perfil da Mulher Araraquarense”, pesquisa realizada pela Câmara Municipal em 2012, que mostra estatisticamente questões relacionadas à violência, saúde, mercado de trabalho, renda e consumo, e lazer das mulheres araraquarenses.
De acordo com ela, “a pesquisa é muito importante porque evidencia os principais desafios que o poder público de Araraquara deve enfrentar para melhorar a qualidade de vida das mulheres na cidade”.
Educação
A parlamentar chamou a atenção para a baixa escolarização das mulheres na cidade, 25% têm apenas o ensino fundamental em detrimento a 6% que concluíram o ensino superior.
Para Gabriela, a baixa escolaridade se reflete diretamente no tipo de ocupação dessas mulheres no mercado de trabalho, pois dos 40% das que afirmaram trabalhar fora, a grande maioria está empregada como doméstica ou atividade semelhante que implica em condições precárias e baixa remuneração.
A vereadora frisou ainda o alto desconhecimento dos órgãos de defesa e proteção às mulheres vítimas de violência na cidade. “51% das entrevistadas nunca ouviu falar de nenhum desses serviços e entre as que já ouviram, a maioria absoluta cita apenas a Delegacia da Mulher”, relatou.
Proteção
O Centro de Referência das Mulheres é conhecido apenas por 5% das mulheres e a Defensoria Pública sequer foi citada. Ainda sobre os serviços públicos voltados à proteção das mulheres, Gabriela ressaltou que “as mulheres afirmam que, entre as que usaram algum tipo de serviço da rede de atendimento, a maioria não aprova pela falta de confiança ou ineficiência do órgão”.
Na opinião da presidente da Frente Parlamentar, “essa é uma triste realidade, pois reflete que a rede de atendimento às mulheres em Araraquara é ineficiente e distante do cotidiano das mulheres, sobretudo das que mais precisam”.
Gabriela alertou ainda para duas situações que considera desafios importantes a serem superados pelo público. No que se refere à saúde, das 70% de mulheres que afirmam usar o SUS, 35% não realizam nenhum exame preventivo como Papanicolau ou Mamografia. E no que se refere à participação, apenas 17% das mulheres afirmaram participar de algum espaço de decisão política, sendo o Orçamento Participativo o principal mecanismo de participação apontado.
Participaram do evento os professores doutores da Unesp Rafael Alves Orsi e José Reis dos Santos Filho; Geani Trevisolli, representando o Centro de Referência da Mulher; Regina Chediek, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Diretos da Mulher; Meirilene de Castro, Delegada de Defesa da Mulher de Araraquara; e, Tatiana Machado da Silva, do movimento pela humanização do parto de Araraquara.
Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas no site www.camara.arq.sp.gov.br/ImageBank/FCKEditor/file/Diversos/PaulistaJunior2012.pdf
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