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O projeto enviado pela Prefeitura de Araraquara pedindo a venda do prédio do antigo Pronto-Socorro que abriga a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, na Vila Suconasa, região da Vila Melhado, não deve ser aprovado pela Câmara Municipal. A resposta dos vereadores foi dada na sexta-feira (13), depois de conversa com os servidores. O local foi visitado por oito parlamentares, que representavam ainda outros colegas. O assunto está agendado para entrar na pauta da próxima semana. O encontro foi organizado pelo vereador João Farias (PRB) e teve a companhia de vereadores da oposição e da base do Governo, como Édio Lopes (PT), Juliana Damus (PP), Farmacêutico Jeferson Yashuda (PSDB), José Carlos Porsani (PSDB), Jair Martineli (PMDB), Roberval Fraiz (PMDB) e Rodrigo Buchechinha (SD). Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) e outros funcionários de carreira também acompanharam os vereadores mostrando as dependências do prédio totalmente ocupado. No espaço, inaugurado em fevereiro do ano passado com participação ativa dos próprios servidores que pintaram o prédio e equiparam por conta própria com ar-condicionado, funciona as Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental, além da Unidade Médica de Diagnósticos (Umed), responsável por atender, em média, 160 pessoas por dia. Lá, os dez médicos realizam cirurgias benignas e pediátricas, além de emitir exames de ultrassom, eletrocardiograma, entre outros. Somente ali tem um arquivo de 18,8 mil prontuários. Em todas as áreas trabalham quase 300 pessoas. O estacionamento abriga dezenas de veículos.
“É importante essa manifestação de quase todos os vereadores para dialogar com os funcionários. O que assistimos aqui é o desejo absoluto de todos em permanecer nesse prédio, cuja estrutura é adequada para garantir a qualidade do serviço prestado. Esse é um espaço público e tem condições reais de atender os serviços da saúde. A Prefeitura precisa buscar outra alternativa para resolver o problema da falta de recursos para pagar as indenizações dos funcionários da CTA. Não é vendendo o prédio, que pela primeira vez deu dignidade aos funcionários, que irá solucionar esse caso”, diz João Farias, representando o grupo. Para os parlamentares, é preciso sentar e encontrar uma nova alternativa, talvez, colocar outro prédio como garantia até que seja permitida a venda do atual prédio da CTA. Outro ponto discutido pelos vereadores é que quando a Prefeitura enviou o projeto de lei envolvendo a venda da CTA, havia a promessa de que o dinheiro das indenizações estava garantido. Isso, inclusive, respaldou o voto favorável de muitos parlamentares. “Fomos pegos de surpresa ao saber que para fazer esse pagamento será preciso vender um prédio público.” Em nota enviada à imprensa essa semana, a Prefeitura justifica a venda por uma visita técnica do Ministério da Saúde indicando que a localização não é adequada para prestar atendimentos de assistência à saúde da população. Essa impressão, segundo os parlamentares, não é compartilhada pelos funcionários. Todos, admitiram estar em um prédio adaptado para atender de forma satisfatória a população. A ideia da Prefeitura é transferir os serviços de Vigilância em Saúde para um dos pavilhões do Centro de Eventos de Araraquara (Cear). Já a Umed seria levada para a antiga escola Francisco Salles Colturato, na Avenida 36.
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