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A educação como instrumento de emancipação e de autonomia ao cidadão foi o foco das discussões que marcaram a abertura da VI Conferência Municipal de Educação em Araraquara, realizada no auditório do Externato Santa Terezinha, na sexta-feira (25).
Com a temática “Unindo Forças para uma Educação de Qualidade para Todos”, o congresso teve como presença principal e mediadora do debate, a doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2015), Nilma Lino Gomes. Ela foi recebida com grande expectativa pelos professores de Araraquara, pelos vereadores Gerson da Farmácia (MDB) e Thainara Faria (PT), pelo chefe do Executivo Municipal, Edinho Silva (PT), e pela secretária municipal de Educação, Clélia Mara Santos. Logo no início da apresentação, a mineira agradeceu, com tom alegre, o convite e enfatizou a importância do encontro que teve como finalidade a discussão sobre os rumos do ensino público e as novas formas de pensar a educação.
Também presente na mesa de convidados, a vereadora Thainara complementou a fala da ex-ministra e considerou ser imprescindível a discussão de temáticas polêmicas, mas necessárias para pensar o ensino nos tempos atuais. “É preciso que a escola torne o aluno consciente para as questões da igualdade racial, da igualdade de gênero, bem como para a liberdade de expressão. Estamos vivendo uma época de enfraquecimento da democracia e a educação deve ser instrumento para a reflexão e a garantia de direitos”, enfatizou a parlamentar.
A temática da democracia ganhou centralidade na reunião. O prefeito Edinho pontuou que em sociedades desorganizadas, a unidade da educação é fundamental para combater a censura. “Devemos lutar pela liberdade ideológica e pela liberdade do professor ensinar. Apenas aquele que está dentro da sala de aula entende as contradições ali presentes e saberá escolher a didática necessária. Não pode existir cerceamento no processo educacional”, salientou. Por sua vez, a secretária da pasta reiterou a importância de tornar as instituições de ensino democráticas. “A escola, principalmente a escola pública, deve ser um local agradável para todos. Devemos garantir os direitos e a cidadania a uma escola que não é qualquer escola, mas sim a uma instituição inclusiva, que respeita as diferentes construções e vivências”.
Conquistas e avanços
A professora e doutora Nilma também pontuou os avanços no setor da educação no século XXI, mas reforçou a necessidade de seguir lutando por melhorias. “Por mais que saibamos que a educação brasileira precisa avançar, não podemos desconsiderar os avanços que conquistamos nos últimos anos. Educação para todos, para mulheres, para crianças, para negros são políticas historicamente recentes e foi, por meio da luta dos professores, que conseguimos construir novos paradigmas. Por isso, não podemos desanimar. A educação caminha em paralelo como sistema político e redemocratizar a democracia é necessário para a construção de uma escola inclusiva”, concluiu. Também participaram da conferência o presidente do Conselho Municipal de Educação, Fernando Diana, a representante da Diretoria Regional de Ensino, Rosângela Novaes, e a representante do Fórum Municipal de Educação, Bernadete Ferreira Couto.
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