Publicado por: Foto: Freepik
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A Câmara de Araraquara aprovou a criação do “Mês de Prevenção Aquática – Combate ao Afogamento Infantil”, a ser realizado anualmente no mês de novembro — em razão da proximidade do início do verão. De autoria de todos os 18 vereadores, o texto foi votado na Sessão Ordinária de terça-feira (11).
A proposta surgiu na Sessão Cidadã do último dia 2 de outubro, a partir de sugestão apresentada pelo professor de Educação Física e especialista em prevenção aquática Ronaldo Egidio Pires. Para se tornar lei, o documento aguarda sanção do prefeito Dr. Lapena (PL).
São objetivos desse projeto:
- conscientizar a população sobre os riscos do afogamento infantil em piscinas, rios, represas, lagos e demais ambientes aquáticos;
- promover campanhas educativas em escolas, unidades de saúde, clubes, academias de natação e espaços públicos;
- incentivar parcerias com o Corpo de Bombeiros, Samu, instituições de ensino, entidades esportivas e organizações da sociedade civil para a realização de palestras, oficinas e atividades práticas de prevenção;
- estimular a adoção de medidas de segurança em ambientes aquáticos, como uso de equipamentos adequados, presença de salva-vidas e orientações de primeiros socorros;
- divulgar informações sobre a importância da supervisão constante de crianças em áreas de risco.
Entre as ações a serem desenvolvidas nesse mês de conscientização, estão campanhas publicitárias, eventos, palestras, rodas de conversa, oficinas e treinamentos sobre prevenção de afogamentos e noções básicas de primeiros socorros. Os recursos necessários para a execução da lei serão obtidos em parcerias com empresas ou outros governos.
“Trata-se de uma iniciativa de baixo custo e alto impacto social, que fortalece a cultura da segurança, salva vidas e reafirma o compromisso do Município com a proteção integral da infância”, diz a justificativa do projeto.
Estatísticas
Durante a participação na Sessão Cidadã, Ronaldo Pires afirmou que o afogamento é uma das principais causas de morte acidental no mundo.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde, 236 mil pessoas morrem afogadas, todos os anos, no planeta. No Brasil, de acordo com dados da Sobrasa [Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático], morrem, em média, 5.700 pessoas por ano vítimas de afogamento. Isso representa mais de 15 mortes por dia, um número muito alarmante. E o mais triste: a maioria desses acidentes poderia ter sido evitada com medidas simples de prevenção e educação”, afirmou.
O professor ainda relatou que metade dos afogamentos no Brasil atinge crianças e adolescentes com menos de 19 anos. Entre crianças de 1 a 4 anos, o afogamento é a segunda principal causa de morte acidental. Entre 5 e 14 anos, ocupa o primeiro lugar. De 15 a 29 anos, está entre as três maiores causas.
“Estamos perdendo nossas crianças, nossos adolescentes e nossos jovens por algo que poderia ser evitado. Aqui em Araraquara, infelizmente, nós não estamos imunes a essa realidade. Nos últimos anos, tivemos vários casos de mortes por afogamento em represas, rios, piscinas e até mesmo em baldes e tanques de lavar roupas”, complementou Pires.
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