Notícias

389

Uma cena bastante incomum para quem está distante das administrações de Escolas Municipais e Centro de Educação e Recreação (CERs), mas que vem chamando a atenção da Secretaria Municipal de Educação e também do médico e presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Doutor Helder (PPS). Não há um dado quantificado, mas vem crescendo o número de atestados médicos limitando a ingestão de alguns alimentos oferecidos na merenda escolar, por isso, o parlamentar vai auxiliar a pasta a normatizar esse procedimento. Uma primeira reunião foi feita nesta sexta-feira (21), na sede da Secretaria. O vereador explica que alguns médicos estão emitindo receitas limitando o cardápio das escolas e essa ação vem causando duvidas em diversos profissionais da rede, entre eles, as nutricionistas. A ideia do parlamentar é normatizar esse diagnóstico pedindo ao médico que especifique quais alimentos não podem ser consumidos e qual o quadro clínico: uma alergia ou uma intolerância a lactose, por exemplo.

Uma cena comum apresentada pela secretária de Educação, Arary Ferreira, é o recebimento de diagnóstico proibindo o consumo de leite. A gerente de nutrição Márcia Guimarães disse ao vereador que vem aumentando os pedidos dessas dietas especiais o que dificulta muitas vezes a organização do cardápio. O acordo firmado entre o presidente da Comissão de Saúde e a Secretaria é que essa normatização será tabulada para que não haja abuso ou riscos, além de suporte da rede de saúde para tirar a dúvida das educadoras. E a medida é importante porque um simples copo de leite ou um pedaço de queijo pode fazer mal para quem tem intolerância à lactose. A pessoa sente náusea, gases, inchaço, diarreia e assadura na região anal. Segundo dados brasileiros, 70% dos adultos têm algum desses sintomas após consumir leite de vaca ou derivados. A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir lactose que é um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos.

Participaram ainda da reunião a gerente de educação infantil, Viviane Cereda, a coordenadora técnica e supervisora de ensino, Valéria Madeira, e a nutricionista da rede, Silvia Bambozzi.