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A escala criada com antecedência definindo o dia de trabalho dos médicos horistas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Vila Xavier e Central, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não vem evitando a ausência dos profissionais. No primeiro mês de criação da medida, segundo o vereador Aluisio Braz, o Boi (PMDB), os médicos sumiram das unidades em 704 horas de trabalho deixando o espaço vago e sem prestar o serviço à população. Agora, o parlamentar tenta viabilizar a contratação emergencial de médicos por meio de uma Organização Social (OS).
O relatório com os números, nomes dos médicos e os horários com as ausências foi entregue nesta quinta-feira ao procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rafael de Araújo Gomes. Uma representação sobre o caso já tinha sido aberta. De acordo com os documentos, somente no último mês foram 644 horas de faltas. “Nesse horário o médico não foi trabalhar e a população estava lotando a UPA e precisando de atendimento. Esse é um prejuízo real para a nossa cidade”, diz o vereador que denunciou o caso classificado de ‘cartel branco’. Na lista, clínicos gerais faltaram períodos de três, seis, doze e vinte e quatro horas. No dia 4 de setembro, por exemplo, as ausências de quatro médicos somaram 42 horas. Por outro lado, o vereador lembra que a pressão das escalas afixadas e a cobrança até da imprensa em relação aos atestados fizeram a prática dos atestados despencar para apenas um único de pedido. Um profissional se afastou por 15 dias ou 60 horas em que deveria trabalhar. Neste primeiro mês, doze médicos pediram demissão, sendo dois deles em ambos os vínculos mantidos com o Poder Público. O procurador do MPT recebeu os documentos e ficou de conversar com a promotora da saúde, Renata Giantomassi Gomes, que também acompanha o caso em outra esfera. O procurador admitiu existir a possibilidade da contratação emergencial de uma Organização Social para gerir a contratação temporária e complementar de médicos. A medida, no entanto, dependeria ainda de análise do caso e com a promessa do município em abrir um concurso público para suprir a demanda e com prazo previsto de início e fim do serviço. Outra possibilidade é determinar um mínimo de produção do médico. Um caso também apresentado ao MPT é que durante um turno longo de serviço um profissional atendeu a quase 70 pacientes enquanto o colega descontente com o horário recebeu só cinco pessoas na sala de consulta.
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