Publicado por: Foto: Prefeitura de Araraquara
413
A suspensão do pagamento do abono pecuniários aos servidores da Fundação Municipal “Irene Siqueira Alves” – Maternidade Gota de Leite Araraquara (Fungota) será mantida. Em resposta ao Requerimento protocolado pela vereadora Filipa Brunelli (PT) no início de julho, o Executivo informou que a Fungota respeitará o compromisso firmado com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).
Considerado inconstitucional pelo MPSP, os valores deixaram de ser repassados aos funcionários em maio, conforme decisões judiciais anteriores. No entendimento dos promotores, o abono pecuniário, criado pela Resolução nº 3/2024, substituiu o “prêmio assiduidade”, que já havia sido considerado irregular pelo órgão, por “se tratar de um aumento salarial indireto, concedido por mero cumprimento de dever funcional, o que afronta os princípios constitucionais da Administração Pública”.
Em julho, a Prefeitura teve um pedido de extensão da liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) indeferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). O processo foi iniciado em maio e solicitou a retirada do abono pecuniário aos servidores do Município, extensivo também aos trabalhadores da Fungota.
Com essa decisão judicial, a liminar que suspendia o pagamento aos servidores perdeu seu efeito até que aconteça o julgamento definitivo da ADI, porém, o restabelecimento do benefício não aconteceu. O Executivo compreende que, por se tratar de decisão processual de caráter provisório, não autorizaria e nem obrigaria a retomada dos pagamentos.
Para Filipa, no entanto, não existe respaldo judicial para a fundação permanecer sem pagar os valores. “É necessário restabelecer de imediato os pagamentos, bem como ressarcir os valores suspensos ilegalmente durante o período anterior à decisão. Trata-se de uma questão de legalidade, respeito aos direitos dos servidores e cumprimento de ordem judicial”, declara a vereadora.
Segundo o documento, a manutenção do abono pecuniário estaria em desacordo com o recomendado pelo MPSP e deixaria a instituição exposta a riscos legais e de responsabilização. “A Fundação reitera a impossibilidade de efetuar o pagamento do abono pecuniário, seja de forma pretérita, seja para a sua implementação futura. A manutenção dessa postura visa garantir a segurança jurídica, a conformidade com as normas que regem a Administração Pública e a proteção do erário, em benefício de toda a comunidade.”
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
A Comissão Especial de Inquérito “CEI do Assédio no Serviço Público Municipal” iniciou as investigações de denúncias de assédio e perseguição a servidores municipais. A comissão, instalada a...
Um projeto da Prefeitura aprovado pela Câmara na última Sessão Ordinária, na terça-feira (7), oficializa o direito ao transporte escolar aos alunos matriculados na rede municipal de ensino e...
A Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei nº 141/2025, de autoria da vereadora Filipa Brunelli (PT), que propõe a criação de uma política pública permanente de visibilidade e de mobilização so...
Jovens do 9º ano de escolas municipais, estaduais e particulares de Araraquara se reúnem nesta quinta-feira (9), a partir das 15 horas, para exerceram a função de vereadores por um dia no Plenário...
Nova profissional tomou posse e iniciou os trabalhos como servidora da Câmara de Araraquara nesta quarta-feira (08). Trata-se de Lucianne da Silva de Oliveira Pussi, aprovada em concurso público pa...
A Câmara Municipal convocou uma Sessão Extraordinária para debater e votar, nesta quinta-feira (9), um projeto da Prefeitura de Araraquara que abre crédito orçamentário no valor de R$ 53,7 milhões,...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.