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O servidor municipal Claudemir Conte, credenciado em nome do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), fez um pronunciamento na Tribuna Popular na 74ª Sessão Ordinária da Câmara, realizada na terça-feira (19) sobre a situação atual da saúde, mais especificamente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Sou servidor público concursado e tenho orgulho em poder servir a população, porque isso faz parte de meu ideal de vida. E como todos os servidores penso que minhas atitudes não se limitam ao dever de servir, apenas, mas a luta pelo direito de servir a população, com qualidade. Não abro mão de tratar aos usuários de saúde, com o mesmo respeito e cuidado, que desejo aos meus país e filhos. Neste sentido, não devemos nos omitir e aceitar a falaciosa justificativa de que a saúde está em crise em todo o país e, por isso, é assim mesmo.” Conte lembrou que “está escrito na Constituição Federal: artigo 196, Saúde é direito de todos e dever do Estado, portanto essa equação é de responsabilidade da União, dos Estados e dos Municípios, na pessoa de seus respectivos dirigentes políticos que foram eleitos para elaborar políticas públicas e aplicá-las de forma eficiente e honesta”. Sobre o Samu, o servidor esclareceu que “urgência e emergência são situações de risco de morte imprevisível onde, nós os profissionais de saúde, precisamos estar seguros de todas as condições materiais, humanas e técnicas para um atendimento eficaz e digno. Tenho a declarar que nos faltam tais condições, considerando a defasagem do quadro de funcionários do Samu 192. Defendemos a qualidade de vida no trabalho e isso não é compatível com escassez pessoal, nem com excesso de horas extras. Defendemos a abertura de concurso para resolver o problema de falta de material humano. Defendemos salário digno e não a ilusão das horas extras.” Por fim, Conte disse que “se os servidores fazem horas extras, pois são submetidos a esta situação, precisam receber sim. Não seria lícito dar o calote nos trabalhadores e muito menos utilizar compensações de folga, afinal não existe acordo entre sindicato e a prefeitura sobre banco de horas”. Conte alertou que com funcionários insuficientes e o corte de horas extras os serviços prestados pelo Samu estão sendo muito afetados, deixando descobertas grandes áreas da cidade de um serviço que pode ser a diferença entre a vida e a morte.
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