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O vereador Cabo Magal Verri (PMDB) e o vice-presidente da Câmara Municipal, Tenente Santana (PMDB), estiveram no gabinete do prefeito Edinho Silva (PT), na quarta-feira (6), para acompanhar a sanção da Lei nº 207/17.
A lei tem o intuito de dar visibilidade e reconhecimento às personalidades civis e militares, assim como às instituições públicas e privadas, que tenham prestado relevantes serviços à Sociedade Veteranos de 32 e ao Núcleo MMDC – Heróis de Araraquara, e que contribuíram para a preservação da memória da Revolução Constitucionalista. O projeto institui que o dia 9 de julho, que marcou o início da Revolução, seja comemorado e sirva para que os cidadãos araraquarenses se lembrem daqueles que combateram no movimento, principalmente dos 541 homens e de uma mulher que partiram da Morada do Sol para participarem do que os paulistas consideram o maior movimento cívico da história. Santana e Magal, que são policiais militares, declaram o quão importante é esse dia para manter a história viva. “É muito importante instituir esse dia no Calendário Municipal para não deixarmos a história morrer. Além de ser um ato de respeito a todos que perderam suas vidas nessa importante Revolução”, disse o vice-presidente. Já Magal lembra que “essa é uma página importante da história de São Paulo, e devemos manter viva a memória de todos os que combateram ao lado de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo na Revolução 1932.”
Edinho, que elogiou a iniciativa dos vereadores em se unirem para fazer uma lei que mantenha a recordação deste dia, afirmou que “relembrar a história é sempre muito importante para que, inspirados nesses feitos, possamos lutar todos os dias para que a liberdade continue norteando os nossos destinos. Parabéns ao Cabo Magal Verri e ao Tenente Santana pelo projeto”.
Também estiveram presentes ao ato o presidente da Câmara Municipal, Jéferson Yashuda (PSDB), os vereadores Elias Chediek (PMDB), José Carlos Porsani (PSDB) e Paulo Landim (PT), o comandante do 13 BPMI e presidente do Núcleo MMDC, Tenente Coronel Adalberto José Ferreira, o major PM e vice-presidente do Núcleo MMDC, Paulo Henrique Jurisato; o subtenente e diretor do Núcleo MMDC, PM Galeani; o 1º Sargento e diretor do Núcleo MMDC, PM Eudes, e o diretor do Núcleo MMDC, Hamilton Mendes.
O movimento MMDC
Após a Revolução de 1930, golpe de Estado que levou Getúlio Vargas ao poder, aumentou muito a insatisfação no estado de São Paulo. Os paulistas exigiam do governo provisório a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições para presidente. Exigiam também, de imediato, a saída do interventor pernambucano João Alberto e a nomeação de um interventor paulista. Em 23 de maio de 1932, as dependências da Liga Revolucionária foram invadidas por tropas federais. O combate que se sucedeu resultou na morte de quatro jovens: Mario Martins de Almeida; Euclides Miragaia; Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Almeida, que se tornaram símbolo da Revolução Constitucionalista. A inicial de seus nomes, MMDC, gerou o movimento clandestino que oferecia treinamento de guerrilha aos paulistas.
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